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11/01/2010 - 20h38

Tremor de terra no RN é sentido em outros Estados do Nordeste

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LUIZA BANDEIRA
da Agência Folha

Vitrines tremeram, móveis balançaram e prédios chegaram a ser abandonados nesta segunda-feira, quando um tremor de terra que pode ter atingido 4 graus na escala Richter afetou pelo menos três Estados do Nordeste: Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Não houve danos materiais ou feridos.

Um outro abalo, de menor intensidade, já havia ocorrido no sábado, no Rio Grande do Norte. O epicentro agora também ocorreu no Estado, em Taipu (55 km de Natal), segundo informações da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte). Estima-se que o abalo tenha sido sentido em um raio de 200 km.

Segundo o laboratório de sismologia da UFRN, o tremor durou cinco minutos, o suficiente para assustar a população.

"A árvore de Natal começou a balançar. Depois, ouvimos móveis batendo contra a parede. Foi assustador para quem não está acostumado", disse a estudante Deise Alves, 27, de Natal.

Análise preliminar da UFRN detectou que o tremor atingiu 3,8 graus na escala Richter. Já o Observatório Sismológico da UnB (Universidade de Brasília) estimou a intensidade do abalo em 4,3 graus.

Em Recife, funcionários de cinco prédios no centro da cidade --entre eles o do Tribunal Regional do Trabalho-- resolveram desocupar os locais. Eles ficaram do lado de fora por cerca de meia hora e retornaram.

Em João Pessoa, as pessoas também deixaram prédios. "Moradores de apartamentos ligaram dizendo que tinham ido para a rua. Ficaram com medo de que fosse acontecer um desastre", disse Manoel Duré, coordenador da Defesa Civil de João Pessoa.

Em João Câmara, município vizinho a Taipu, vendedoras chegaram a chorar de medo, segundo Marilene Bento, 38, funcionária de uma loja de móveis. "As vitrines tremiam muito, ficaram tinindo. Todo mundo correu e desceu a escada, estava tudo tremendo", disse.

Para a UFRN, a causa dos tremores pode ser a reativação da falha sismológica de Poço Branco. Por isso, o evento pode se repetir nos próximos dias.

Colaborou a Agência Folha, em Recife

 

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