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30/01/2003
-
10h59
da Folha Online
O corretor de imóveis Dirceu Rossi, amigo há cerca de 20 anos do cirurgião plástico Farah Jorge Farah, 53, acusado de esquartejar a dona-de-casa Maria do Carmo Alves, 46, esteve ontem no 13º DP (Casa Verde), na zona norte de São Paulo, onde o médico está preso.
O corretor disse que o médico sente-se acabado profissionalmente e chora muito.
"Ele está apático. Sem noção das coisas, ele não consegue manter uma linha de conversa", disse.
O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) suspendeu, cautelarmente, o exercício profissional do cirurgião. O conselho também decidiu, por unanimidade, instaurar um procedimento administrativo para verificar a incapacidade do médico para o exercício da profissão. Uma junta médica, composta por psiquiatras, deverá ser nomeada para realizar a avaliação.
Depoimentos
O delegado titular do 13º DP, Ítalo Miranda Júnior, tenta localizar a secretária do consultório médico do cirurgião para prestar depoimento. A secretária teria saído de férias no dia do crime, na sexta-feira passada (24). Ela não teve o nome divulgado.
A Polícia Civil de São Paulo pretende ouvir hoje o irmão e os pais de Farah.
Ontem, a polícia localizou supostos fragmentos de tecido humano na clínica e na casa dos pais do cirurgião. O material será enviado para análise.
Os supostos tecido encontrados na casa dos pais do médico podem ter sido cortados dos dedos da vítimas, com o objetivo de evitar identificação das impressões digitais. O material ainda será analisado.
A polícia, agora, diz estar certa de que ele agiu sozinho. Farah teria na manhã de sábado (o crime teria acontecido por voltas das 18h30 de sexta-feira) pedido carona a um parente para levar os sacos até o seu apartamento. Foi esta pessoa, que não saberia o conteúdo dos sacos, que teria sido vista entrando no prédio com o médico.
Os pedaços do corpo da vítima foram encontrados na noite de domingo (26) dentro do porta-malas do carro do médico, um Daewoo Espero, em sua casa, em Santana. Estavam embrulhados em sacos plásticos.
Amigo visita cirurgião e diz que médico "chora muito"
do Agora São Pauloda Folha Online
O corretor de imóveis Dirceu Rossi, amigo há cerca de 20 anos do cirurgião plástico Farah Jorge Farah, 53, acusado de esquartejar a dona-de-casa Maria do Carmo Alves, 46, esteve ontem no 13º DP (Casa Verde), na zona norte de São Paulo, onde o médico está preso.
Rubens Cavallari/FI Cirurgião durante depoimento à polícia |
"Ele está apático. Sem noção das coisas, ele não consegue manter uma linha de conversa", disse.
O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) suspendeu, cautelarmente, o exercício profissional do cirurgião. O conselho também decidiu, por unanimidade, instaurar um procedimento administrativo para verificar a incapacidade do médico para o exercício da profissão. Uma junta médica, composta por psiquiatras, deverá ser nomeada para realizar a avaliação.
Depoimentos
O delegado titular do 13º DP, Ítalo Miranda Júnior, tenta localizar a secretária do consultório médico do cirurgião para prestar depoimento. A secretária teria saído de férias no dia do crime, na sexta-feira passada (24). Ela não teve o nome divulgado.
A Polícia Civil de São Paulo pretende ouvir hoje o irmão e os pais de Farah.
Ontem, a polícia localizou supostos fragmentos de tecido humano na clínica e na casa dos pais do cirurgião. O material será enviado para análise.
Os supostos tecido encontrados na casa dos pais do médico podem ter sido cortados dos dedos da vítimas, com o objetivo de evitar identificação das impressões digitais. O material ainda será analisado.
A polícia, agora, diz estar certa de que ele agiu sozinho. Farah teria na manhã de sábado (o crime teria acontecido por voltas das 18h30 de sexta-feira) pedido carona a um parente para levar os sacos até o seu apartamento. Foi esta pessoa, que não saberia o conteúdo dos sacos, que teria sido vista entrando no prédio com o médico.
Os pedaços do corpo da vítima foram encontrados na noite de domingo (26) dentro do porta-malas do carro do médico, um Daewoo Espero, em sua casa, em Santana. Estavam embrulhados em sacos plásticos.
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