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17/01/2010 - 09h59

Número de motos cresce em ritmo menor na cidade de São Paulo

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ALENCAR IZIDORO
da Folha de S.Paulo

A cidade de São Paulo já não ganha mais tantas motocicletas como em anos anteriores. O ritmo de crescimento dessa frota teve uma diminuição drástica em 2009 --próxima de 40%.

A capital paulista, que já chegou a receber mais de 285 motos diariamente, passou a emplacar perto de 170 por dia. Ou seja: a frota de duas rodas segue aumentando, mas num patamar menos explosivo do que vinha ocorrendo até então.

A queda no ritmo de crescimento das motocicletas ocorre num momento em que a gestão Gilberto Kassab (DEM) planeja faixas exclusivas para esses veículos --reduzindo os espaços dos demais. Além da que já existe no corredor Sumaré, na zona oeste, uma motofaixa está sendo construída no corredor Vergueiro, do centro até a Vila Mariana, na zona sul.

A constatação dos registros do Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito) se repete em outros indicadores que apontaram, pela primeira vez em dez anos, a queda nas vendas no país: diminuíram para 1,6 milhão, contra mais de 1,9 milhão em 2008. A queda de 16% contraria a alta de 13% na venda de automóveis.

A principal explicação para esse fenômeno está ligada à crise econômica, que reduziu no ano passado a facilidade de financiamento para a população de menor renda. Assim, é possível que ele seja só temporário.

Mas alguns especialistas também avaliam que, principalmente na capital paulista, os picos de explosão da frota de motos talvez não se repitam. "Não é ainda um mercado saturado. Mas as taxas anteriores estavam muito altas", diz Jaime Waisman, professor da USP (Universidade de São Paulo).

"Há limites de expansão, tanto devido ao medo de andar de moto, como pela falta de conforto e por ser mais complicado conforme a faixa etária. Mas os números ainda são astronômicos e ainda vejo um potencial de disseminação desenfreada", avalia Flamínio Fichmann, urbanista e técnico em trânsito.

A difusão das motos na capital preocupa os especialistas, principalmente devido aos acidentes (respondem por 12% da frota e um terço das vítimas).

 

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