Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
17/01/2010 - 10h35

Rio investirá R$ 50 milhões na construção de habitações pré-moldadas em Angra

Publicidade

da Agência Brasil
da Folha Online

O governo fluminense investirá R$ 50 milhões, dos R$ 80 milhões dos recursos federais liberados emergencialmente para Angra dos Reis, na construção de 1.500 habitações pré-moldadas. Foram registradas desde o início do ano 53 mortes em deslizamentos de terra na cidade.

Leia cobertura completa sobre a tragédia em Angra

Ontem, a prefeitura da cidade informou que ainda há cerca de 3.500 pessoas fora de suas casas no município em decorrência das chuvas. Desses, 3.400 estão desalojados --hospedados em casas de amigos e parentes--, e apenas cerca de 150 estão desabrigados, ou seja, dependem de abrigos públicos.

Segundo o governo do Estado, o restante da verba (R$ 30 milhões) será empregado na recuperação de áreas de deslizamento de encostas que levaram à interdição de centenas de moradias construídas em áreas de risco.

As informação foram detalhadas pela secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, durante encontro com o secretário municipal de Meio Ambiente de Angra dos Reis, Marco Aurélio Vargas. Também participaram o presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, André Lazaroni (PMDB), e lideranças comunitárias do município.

A Secretaria de Obras deverá dar início aos trabalhos no fim da próxima semana. Segundo informações do governo estadual, uma das obras planejadas é de colocação de um colchão de contenção, feito de material pré-moldado de concreto, no morro da Carioca (onde 21 pessoas morreram). Também estão previstos a retirada de casas construídas em áreas de risco e o reflorestamento da encosta em Ilha Grande, onde ocorreu um deslizamento em que morreram 32 pessoas.

De acordo com a secretária Marilene Ramos, o município de Angra dos Reis já saiu do alerta máximo, embora ainda esteja em alerta. O governo pretende promover intervenções emergenciais em cerca de 40 locais identificados como sendo área de risco.

Marilene informou ainda que há um decreto estadual prevendo compensações para os moradores das áreas afetadas. Eles poderão se candidatar a receber os apartamentos pré-moldados ou a uma indenização, caso o imóvel desocupado tenha valor de mercado superior ao dos apartamentos. Para que isso ocorra, o proprietário não precisará ter a titularidade do imóvel.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página