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14/02/2003 - 00h42

Advogados de Vilma deverão contestar exame de DNA de Roberta

da Folha Online
da Agência Folha

Os advogados de Vilma Martins Costa, 47, afirmaram nesta quinta-feira que vão contestar o exame de DNA que aponta que Roberta Jamilly Martins Borges, 23, não é filha natural da empresária.

O exame foi feito a partir de uma ponta de cigarro abandonado por Roberta, sem seu consentimento.

Vilma é acusada pela polícia de levar o adolescente Pedrinho -batizado Osvaldo Martins Borges Júnior- de uma maternidade de Brasília em janeiro de 1986, é também a principal suspeita de planejar o sequestro de Roberta.

Segundo a polícia, o exame revelou que a jovem é a garota Aparecida Fernanda Ribeiro Silva, filha da dona-de-casa Francisca Maria Ribeiro da Silva, 62, levada da maternidade em março de 1979.

Roberta visitou a dona-de-casa nesta quinta-feira, pela primeira vez.

Em entrevista ao "Jornal da Globo", a advogada Rosangela Magalhães, que defende Vilma, afirmou que é ilegal a forma como o exame foi realizado. Por isso, será contestado.

O inquérito policial sobre o caso deverá ser concluído até o próximo dia 28.

Visita

Roberta esteve duas vezes durante a manhã desta quinta-feira na casa da mãe biológica. Chegou às 11h30 e, como Francisca havia saído para dar uma entrevista a um jornal da região, foi almoçar, retornando ao local por volta das 13h30. Nas duas ocasiões, estava acompanhada pela irmã Christiane Michelle Martins da Silva, 28.

Abatida e um pouco trêmula, segundo parentes presentes no encontro, a jovem afirmou que não estava magoada e queria estabelecer com Francisca "uma relação mais afetiva do que Pedrinho vem tendo com sua mãe biológica".

Nos 40 minutos em que estiveram juntas, Roberta disse que já pensava em procurar Francisca -que classificou como "gracinha" e "muito meiga"- antes mesmo da divulgação do teste de DNA. A jovem afirmou que "jeito agressivo era apenas com a imprensa".

Apesar de não ter chamado a dona-de-casa de mãe nenhuma vez, teria pedido para ver uma foto do suposto pai, Sebastião Severino da Silva, morto há 11 anos.

Para Francisca, que ainda guarda o enxoval de bebê da filha, o encontro foi "muito emocionante".

"Nunca perdi a esperança de que a entraria. Pena que meu marido não esteja vivo para presenciar", disse.

Ao sair da casa, mãe e filha deram-se as mãos e as levantaram em sinal de união.

De acordo Maria Célia Lopes, 53, cunhada de Francisca, a dona-de-casa não pretende propor nenhum tipo de ação contra a mãe adotiva de Roberta.

"Claro que ela espera justiça, mas nesse momento só pensa em se aproximar da filha, sem se indispor."


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