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14/02/2003
-
18h40
da Agência Folha, em Recife
Policiais federais de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte promoveram na noite de ontem, em Recife, uma devassa em quatro lojas da casa de câmbio North Câmbio e Turismo Ltda, suspeita de integrar um esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro que pode chegar a US$ 800 mil por mês (cerca de R$ 2,9 bilhões).
Com autorização da Justiça Federal, os 50 policiais envolvidos na operação vasculharam ainda dois apartamentos que supostamente serviriam de base para o grupo investigado.
Durante a ação, a PF apreendeu documentos, R$ 500 mil, US$ 44 mil, 2.360 euros, além de libras, francos, liras, escudos, yens, kroners (moeda norueguesa) e vários cheques de viagem.
Três pessoas foram detidas, entre elas o espanhol Manoel Eleotério Cal Muiñoz, que a polícia afirma ser um dos donos da empresa. Todas foram ouvidas na superintendência da PF e liberadas nesta madrugada .
Segundo o superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, Wilson Damazio, o grupo investigado não tem, "a princípio", ligação com os casos Silveirinha, do Rio de Janeiro, e CC-5, do Paraná, que também envolvem remessas ilegais de dinheiro para o exterior.
A North, afirmou o superintendente da PF, transferia entre US$ 100 mil e US$ 200 mil por semana a bancos dos Estados Unidos e da Europa, em contas nominais.
O advogado de Manoel Eleotério Cal Muiñoz, Célio Avelino de Andrade, disse que seu cliente só vai se pronunciar após o final das investigações, em 30 dias.
Andrade afirmou que o empresário "afastou-se da North Câmbio e Turismo em dezembro passado" e que ele "nunca foi dono da empresa".
PF faz devassa em casas de câmbio suspeitas de lavar dinheiro
FÁBIO GUIBUda Agência Folha, em Recife
Policiais federais de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte promoveram na noite de ontem, em Recife, uma devassa em quatro lojas da casa de câmbio North Câmbio e Turismo Ltda, suspeita de integrar um esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro que pode chegar a US$ 800 mil por mês (cerca de R$ 2,9 bilhões).
Com autorização da Justiça Federal, os 50 policiais envolvidos na operação vasculharam ainda dois apartamentos que supostamente serviriam de base para o grupo investigado.
Durante a ação, a PF apreendeu documentos, R$ 500 mil, US$ 44 mil, 2.360 euros, além de libras, francos, liras, escudos, yens, kroners (moeda norueguesa) e vários cheques de viagem.
Três pessoas foram detidas, entre elas o espanhol Manoel Eleotério Cal Muiñoz, que a polícia afirma ser um dos donos da empresa. Todas foram ouvidas na superintendência da PF e liberadas nesta madrugada .
Segundo o superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, Wilson Damazio, o grupo investigado não tem, "a princípio", ligação com os casos Silveirinha, do Rio de Janeiro, e CC-5, do Paraná, que também envolvem remessas ilegais de dinheiro para o exterior.
A North, afirmou o superintendente da PF, transferia entre US$ 100 mil e US$ 200 mil por semana a bancos dos Estados Unidos e da Europa, em contas nominais.
O advogado de Manoel Eleotério Cal Muiñoz, Célio Avelino de Andrade, disse que seu cliente só vai se pronunciar após o final das investigações, em 30 dias.
Andrade afirmou que o empresário "afastou-se da North Câmbio e Turismo em dezembro passado" e que ele "nunca foi dono da empresa".
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