Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
19/02/2003 - 04h56

Universidade de Londrina cria bioinseticida

ADRIANA CHAVES
da Agência Folha

A Universidade Estadual de Londrina (PR) desenvolveu um bioinseticida para o combate ao mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Pesquisado desde 1996, o produto ganhou uma nova formulação no mês passado.

O inseticida já vem sendo utilizado em caráter experimental por prefeituras e indústrias do norte do Paraná. "Foram criados três formulados que permitirão a venda em supermercados e farmácias", disse o pesquisador José Lopes, um dos coordenadores do projeto.

O bioinseticida age a partir de uma proteína produzida pela bactéria Bacillus thuringiensis. O princípio ativo dele é um cristal, colocado na água.

"Como a larva do Aedes aegypti filtra água o tempo todo, a probabilidade de ingerir esse cristal é muito alta. Ao entrar em contato com o trato digestivo da larva, o cristal se transforma em uma toxina mortal", afirmou Lopes.

Segundo o pesquisador, a toxina não afeta animais domésticos, seres humanos e não traz risco ambiental.

A Universidade Federal de Pernambuco também desenvolveu, há cerca de um ano, um inseticida à base do Bacillus thuringiensis, misturado a um preparado de gramíneas capaz de atrair o mosquito.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página