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24/02/2003 - 19h18

Vereador de Foz do Iguaçu sofre atentado e corre risco de morte

JOSÉ MASCHIO
da Agência Folha, em Londrina

O presidente da Câmara Municipal de Foz do Iguaçu (PR), Adilson Rabelo (PSB), sofreu atentado nesta manhã, no centro da cidade. Rabelo recebeu dois tiros de pistola 765 na cabeça e corre risco de morte. Existe a suspeita de o crime ter motivação política.

O vereador saía de uma audiência pública, no Hotel Bela Itália, e seguia para a Itaipu Binacional quando foi atingido. O carro em que estava como passageiro parou em um semáforo, entre as avenidas Paraná e República Argentina.

Dois homens em uma motocicleta estacionaram ao lado do veículo. O da garupa disparou duas vezes. Levado à Santa Casa de Foz, Rabelo foi operado e corria risco de morte. Ele teve perda encefálica.

O delegado Valter Vicente de Oliveira, que instaurou inquérito, ouviu o motorista do vereador, Aloísio Soares, e testemunhas do caso. Oliveira disse que uma telefonista da Câmara, logo após o atentado contra Rabelo, recebeu um telefonema anônimo no qual o ex-presidente da Casa Dilto Vitorassi (PT) também era ameaçado de morte.

O governador Roberto Requião (PMDB), que estava em Foz do Iguaçu, determinou que o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Adauto Abreu de Oliveira, investigue a possibilidade de crime político. Adilson Rabelo travava, como presidente da Câmara, uma disputa política com o prefeito Sâmis da Silva (PMDB). Ontem, a bancada de apoio ao prefeito, com 12 vereadores, abandonou sessão que decidiu sobre os nomes para as comissões internas do Legislativo de Foz do Iguaçu. Rabelo, então, nomeou opositores de Silva para as comissões.

O prefeito lamentou o atentado contra seu opositor. Ele descartou a possibilidade de crime político.

Vitorassi disse que a Câmara de Foz do Iguaçu solicitou hoje ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que a Polícia Federal investigue o atentado.

 

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