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25/02/2003 - 12h10

Festas de Carnaval em São Paulo já deixam sete mortos

da Folha Online
do Agora São Paulo

Outro confronto em festa de Carnaval deixou mais um morto em São Paulo, subindo para sete o número de mortes em eventos carnavalescos, entre elas, a de uma menina de 8 anos.

O comerciário Irani Sebastião Borges, 35, foi morto ao levar quatro tiros quando saía da quadra da escola de samba Rosas de Ouro, na zona norte da capital paulista, na noite do último domingo.

Na esquina das avenidas Inajar de Souza com Nossa Senhora do Ó, Borges, que estava deixando a sede da Rosas de Ouro acompanhado por um amigo, foi abordado por dois veículos, cada um com duas pessoas, quando entrou em seu carro.

Um dos homens, armado com uma pistola, disparou, de dentro do carro, contra o comerciário, que estava dirigindo. Ele levou dois tiros nas costas, um na cabeça e um no braço esquerdo.

Borges foi levado para o Pronto-Socorro da Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte, onde morreu.

Também na zona norte, Jeanderson Apóstolo dos Santos, 19, voltava do ensaio da escola de samba X-9 Paulistana, na madrugada de ontem, quando foi atingido por cinco tiros. Ele está internado no pronto-socorro de Santana em estado grave.

A polícia ainda não identificou o autor dos disparos.

Sambódromo

Na noite de sábado, no Sambódromo do Anhembi, antes de desfilar, integrantes do bloco Independentes, composto por torcedores são-paulinos, atacaram corinthianos do bloco Pavilhão 9.

Testemunhas disseram que cerca de 10 são-paulinos, armados com revólveres e pedaços de pau, cercaram corinthianos.

Ruy Luciano Nogueira, 25, que preparava um carro alegórico do Pavilhão 9, morreu com um tiro na cabeça.

Os corinthianos Cláudio Cassiano Freguglia, 31, T.P.O., 16, Cássio Terayama, 23, e o são-paulino Itamar Fagundes dos Santos, 20, foram baleados na perna. Olavo José Teodoro, 27, teve braços quebrados.

Após os desfiles, cerca de 10 ônibus com integrantes do bloco Independentes foram escoltados pela PM. No entanto, na avenida Marquês de São Vicente, quando a polícia não mais acompanhava o grupo, os torcedores obrigaram motoristas a passarem na frente da escola Mancha Alviverde, formada por palmeirenses.

Houve briga no local e duas pessoas morreram, o palmeirense Mauro Roberto Costa, 24, e Dhiógenes Ventura, 20, que seria da Independentes. Cerca de 60 são-paulinos foram detidos.

O ex-presidente do conselho deliberativo da torcida Tricolor Independente Carlos André Amorosino Júnior, 28, o Sukita, foi preso acusado da morte do palmeirense. A polícia acredita que ele tenha sido também o autor dos disparos no Anhembi. Sukita negou o crime.

Diadema

Em Diadema, na Grande São Paulo, uma mulher e uma criança de 8 anos morreram na noite de domingo em um tiroteio durante o ensaio da escola de samba Unidos da Vila, no parque Sete de Setembro. Pelo menos outras 18 pessoas ficaram feridas.

Segundo a polícia, o tumulto foi causado por uma briga entre gangues rivais da região. Andréia Camila Ribeiro, 19, foi levada ao pronto-socorro central de Diadema, mas morreu antes de chegar ao centro médico. J.S., 8, morreu quando era atendida no pronto-socorro de Serraria.

Capital

Na madrugada desta segunda-feira, o autônomo Cleiton Gonçalves da Silva, 26, foi assassinado após sair do ensaio da escola de samba Unidos da Vila Maria, na zona norte de São Paulo.

Segundo a polícia, por volta da 0h50, ele caminhava pela calçada da rua Casa da Moeda, no Jardim Japão, quando, perto de um posto de gasolina, foi abordado por um rapaz, que disparou diversas vezes contra ele. O criminoso fugiu.

A vítima chegou a ser levada ao Hospital José Stóropoli, na zona norte, mas morreu ao chegar ao local.

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