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01/03/2003
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09h20
A instabilidade do mercado financeiro e as sucessivas desvalorizações do Real atingiram em cheio o Carnaval paulistano.
Os preços de adereços indispensáveis, como plumas, rabos-de-galo, paetês e lantejoulas, subiram no ritmo do dólar, os patrocínios ainda são magros e a verba oficial -da Prefeitura de São Paulo e dos direitos de veiculação do desfile, pagos pela Rede Globo- foi, como sempre, insuficiente.
Segundo as escolas de samba do Grupo Especial, cerca de 80% dos acessórios usados na confecção de fantasias são importados. "Um quilo de rabo-de-galo, que não dá nem para uma fantasia de destaque, custa até R$ 90. E precisamos usar porque, senão, a escola perde o luxo", diz Mayra Barbosa dos Santos, da diretoria da Camisa Verde e Branco.
Com o aumento dos preços, algumas escolas tiveram de "se virar" e substituir os produtos importados pelos similares nacionais, mas os carnavalescos garantem que, visualmente, os resultados estéticos são os mesmos.
A reclamação sobre a insuficiência da verba oficial é um refrão repetido ano após ano, apesar de a gestão Marta Suplicy (PT) ter, neste ano, feito o maior investimento na festa desde que assumiu a cidade -R$ 14 milhões.
As escolas dizem que o dinheiro, além de ser pouco, saiu muito tarde, em janeiro, o que dificultou a negociação com fornecedores. "Não se começa a fazer Carnaval em janeiro. Tivemos de dar cheques pré-datados, o que implica pagar mais caro", afirma Sandro Silva Pinto, diretor de Carnaval da Gaviões da Fiel.
Segundo Rubens Bossino, do Anhembi, o calendário de repasses deste ano foi até melhor que o de 2002, quando, depois do Carnaval, as escolas ainda recebiam verba.
Especial
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Desvalorização do Real prejudicou escolas de samba de São Paulo
da Folha de S.PauloA instabilidade do mercado financeiro e as sucessivas desvalorizações do Real atingiram em cheio o Carnaval paulistano.
Os preços de adereços indispensáveis, como plumas, rabos-de-galo, paetês e lantejoulas, subiram no ritmo do dólar, os patrocínios ainda são magros e a verba oficial -da Prefeitura de São Paulo e dos direitos de veiculação do desfile, pagos pela Rede Globo- foi, como sempre, insuficiente.
Segundo as escolas de samba do Grupo Especial, cerca de 80% dos acessórios usados na confecção de fantasias são importados. "Um quilo de rabo-de-galo, que não dá nem para uma fantasia de destaque, custa até R$ 90. E precisamos usar porque, senão, a escola perde o luxo", diz Mayra Barbosa dos Santos, da diretoria da Camisa Verde e Branco.
Com o aumento dos preços, algumas escolas tiveram de "se virar" e substituir os produtos importados pelos similares nacionais, mas os carnavalescos garantem que, visualmente, os resultados estéticos são os mesmos.
A reclamação sobre a insuficiência da verba oficial é um refrão repetido ano após ano, apesar de a gestão Marta Suplicy (PT) ter, neste ano, feito o maior investimento na festa desde que assumiu a cidade -R$ 14 milhões.
As escolas dizem que o dinheiro, além de ser pouco, saiu muito tarde, em janeiro, o que dificultou a negociação com fornecedores. "Não se começa a fazer Carnaval em janeiro. Tivemos de dar cheques pré-datados, o que implica pagar mais caro", afirma Sandro Silva Pinto, diretor de Carnaval da Gaviões da Fiel.
Segundo Rubens Bossino, do Anhembi, o calendário de repasses deste ano foi até melhor que o de 2002, quando, depois do Carnaval, as escolas ainda recebiam verba.
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