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02/03/2003 - 06h50

Carnaval de São Paulo termina sem a violência que marcou estréia

da Folha Online

Os desfiles das 14 escolas do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo terminaram sem registro de incidentes pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros.

Na estréia do Carnaval, na semana passada, três pessoas morreram por causa de conflitos entre integrantes dos blocos filiados à Uesp (União das Escolas de Samba Paulistanas), que desfilavam no Sambódromo do Anhembi.

A segurança foi reforçada _de 1.500 homens para 2.825, sendo 1.200 policiais militares (incluindo policiais do grupo de elite e tropa de choque), 450 guardas municipais, 30 investigadores da Deatur (Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista), 200 seguranças contratados pelo Anhembi e 945 seguranças contratados pela Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo. A prefeitura também instalou 40 câmeras em diversos pontos do sambódromo.

Segundo o presidente do Anhembi, Celso Marcondes, não houve registro de ocorrências dentro ou nas imediações do sambódromo. "Ocorrência zero interna [dentro do sambódromo] e zero fora", disse.

"Foi uma estrondosa vitória. O que aconteceu na semana passada colocou em risco a festa deste fim de semana", afirmou. "Várias pessoas foram convidadas para o camarote da prefeitura, mas vacilaram em função dos acontecimentos da semana passada."

Segundo a Liga Independente das Escolas de Samba, ontem a lotação foi total, com 36 mil pessoas. Hoje, 29 mil foliões estiveram no sambódromo.

O setor médico atendeu 229 pessoas entre ontem (110 pacientes) e hoje (119). Segundo a equipe médica, oito pessoas foram levadas hoje ao pronto-socorro Santana, mas nenhuma em estado grave - apenas casos de pressão alta e uma grávida, que já passa bem. Havia 13 ambulâncias no sambódromo.

A prefeita Marta Suplicy (PT) assistiu ao primeiro dia do desfile ao lado de seu namorado, Luís Favre, do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e do presidente do PT, José Genoino. Hoje, a prefeita não esteve nos desfiles.

Segundo a liga, pelo primeiro ano, nenhuma escola sofreu penalidades. Não houve registro de carros alegóricos quebrados, problemas com o tempo de desfile ou com alegorias.

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