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04/03/2003
-
00h34
Para evitar uma polêmica com a Arquidiocese do Rio e uma possível desclassificação _desrespeito aos símbolos religiosos_, a Beija-Flor mudou a representação do duelo entre Jesus Cristo e o diabo.
Originalmente o ator que representaria Jesus estaria armado com um revólver. Mas a escola de Nilópolis preferiu desarmar Cristo para evitar confusão. Em vez de uma troca de tiros, Cristo não revida e oferece palmas, pedindo paz.
Com o enredo "O povo conta sua história: saco vazio não pára em pé _a mão que faz a guerra, faz a paz", a Beija-Flor é a terceira escola a a desfilar pela Marquês de Sapucaí, neste segundo dia de apresentações do Grupo Especial do Rio.
Entre os destaques da Beija-Flor estão o ator Edson Celulari, na bateria, e os big brother Viviane e Jean.
O embate entre Jesus Cristo e o diabo não foi a única polêmica da escola. No meio da Sapucaí, Jesus Cristo ressuscita uma jovem morta por bala perdida e promove o milagre da multiplicação dos pães.
A escola trouxe uma novidade para a avenida. Em vez de mulheres "siliconadas" ou símbolos sexuais, a Beija-Flor terá como madrinha de bateria a pequena Raíssa, de 12 anos.
Raíssa já desfilou na escola mirim da agremiação de Nilópolis e não teme a responsabilidade de vir à frente dos ritmistas.
Em busca do sétimo campeonato, a Beija-Flor teve problemas com o carro abre-alas. Mas a equipe de apoio conseguiu consertar o carro alegórico. Nos quatro últimos anos, a escola foi vice-campeã.
A escola quer mostrar na Sapucaí que a ganância e a ambição já levaram o homem a subjugar seus semelhantes, mas também que o povo sofrido sempre reagiu e lutou por seus direitos.
A Beija-Flor também vai homenagear o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No carro que falará sobre a luta contra a fome, haverá um imenso boneco do presidente, mostrando uma das mãos com quatro dedos.
A escola de Nilópolis, que levou 4.000 componentes para a avenida, se apresentou logo depois da Mangueira, que pela primeira vez entrou na Sapucaí sem a Dona Zica.
Depois da Beija-Flor passam pela Marquês de Sapucaí a Unidos da Tijuca, a Porto da Pedra, a Mocidade Independente e, por último, a Imperatriz Leopoldinense.
Entre a noite deste domingo e madrugada de hoje passaram pelo sambódromo Santa Cruz, Salgueiro, Grande Rio, Unidos do Viradouro, Império Serrano, Caprichosos de Pilares e Portela.
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Beija-Flor desarma Jesus para evitar desclassificação
da Folha OnlinePara evitar uma polêmica com a Arquidiocese do Rio e uma possível desclassificação _desrespeito aos símbolos religiosos_, a Beija-Flor mudou a representação do duelo entre Jesus Cristo e o diabo.
Originalmente o ator que representaria Jesus estaria armado com um revólver. Mas a escola de Nilópolis preferiu desarmar Cristo para evitar confusão. Em vez de uma troca de tiros, Cristo não revida e oferece palmas, pedindo paz.
Com o enredo "O povo conta sua história: saco vazio não pára em pé _a mão que faz a guerra, faz a paz", a Beija-Flor é a terceira escola a a desfilar pela Marquês de Sapucaí, neste segundo dia de apresentações do Grupo Especial do Rio.
Entre os destaques da Beija-Flor estão o ator Edson Celulari, na bateria, e os big brother Viviane e Jean.
O embate entre Jesus Cristo e o diabo não foi a única polêmica da escola. No meio da Sapucaí, Jesus Cristo ressuscita uma jovem morta por bala perdida e promove o milagre da multiplicação dos pães.
A escola trouxe uma novidade para a avenida. Em vez de mulheres "siliconadas" ou símbolos sexuais, a Beija-Flor terá como madrinha de bateria a pequena Raíssa, de 12 anos.
Raíssa já desfilou na escola mirim da agremiação de Nilópolis e não teme a responsabilidade de vir à frente dos ritmistas.
Em busca do sétimo campeonato, a Beija-Flor teve problemas com o carro abre-alas. Mas a equipe de apoio conseguiu consertar o carro alegórico. Nos quatro últimos anos, a escola foi vice-campeã.
A escola quer mostrar na Sapucaí que a ganância e a ambição já levaram o homem a subjugar seus semelhantes, mas também que o povo sofrido sempre reagiu e lutou por seus direitos.
A Beija-Flor também vai homenagear o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No carro que falará sobre a luta contra a fome, haverá um imenso boneco do presidente, mostrando uma das mãos com quatro dedos.
A escola de Nilópolis, que levou 4.000 componentes para a avenida, se apresentou logo depois da Mangueira, que pela primeira vez entrou na Sapucaí sem a Dona Zica.
Depois da Beija-Flor passam pela Marquês de Sapucaí a Unidos da Tijuca, a Porto da Pedra, a Mocidade Independente e, por último, a Imperatriz Leopoldinense.
Entre a noite deste domingo e madrugada de hoje passaram pelo sambódromo Santa Cruz, Salgueiro, Grande Rio, Unidos do Viradouro, Império Serrano, Caprichosos de Pilares e Portela.
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