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06/03/2003
-
22h04
da Agência Folha
Roraima entrou em estado de alerta para os incêndios florestais. Desde 1998, o fogo não afetava a floresta com tanta intensidade. Estimativas iniciais do Ibama apontam que cem km² de mata e áreas abertas foram destruídos, o que equivale a cinco vezes o tamanho do arquipélago de Fernando de Noronha.
Hoje, 377 focos de calor _pontos com temperatura muito elevada que podem indicar incêndio_ foram detectados pelos satélites.
O Ibama colocou em alerta verde _onde há risco iminente de incêndio florestal_ sete áreas indígenas, entre elas terras dos ianomâmis.
A reserva ecológica de Caracaraí, que possui 80.560 hectares, enfrenta duas frentes de fogo, que já consumiu cerca da metade de sua área.
As queimadas controladas, que precisam da autorização dos órgãos ambientais para ser efetuadas, estão suspensas nas regiões mais críticas do Estado: Macujaí, Alto Alegre, Amajari e Iracema.
O total de focos de calor detectados desde janeiro em Roraima [2.349] é mais elevado do que o do ano passado [1.612] e também supera o acumulado em 2001, quando registrou-se 2.200 pontos.
A mobilização para o combate às chamas está envolvendo 125 bombeiros, 133 brigadistas, 36 pessoas da Defesa Civil, 40 policiais militares, 15 especialistas em combate a fogo florestal, dois helicópteros e quatro camionetes.
"As condições climáticas são muito parecidas com as de 1998 [quando cerca de 3.000 km² foram consumidos pelo fogo]. A umidade da floresta está muito baixa, e tem chovido muito pouco. Além disso, o Estado enfrenta uma onda de ocupações indiscriminadas nos últimos cinco anos. Pessoas entram na terra e acabam botando fogo, sem técnica alguma, em áreas próximas à floresta", afirmou Flávio Montiel, diretor de Proteção Ambiental do Ibama.
Roraima entra em estado de alerta devido aos incêndios florestais
JAIRO MARQUESda Agência Folha
Roraima entrou em estado de alerta para os incêndios florestais. Desde 1998, o fogo não afetava a floresta com tanta intensidade. Estimativas iniciais do Ibama apontam que cem km² de mata e áreas abertas foram destruídos, o que equivale a cinco vezes o tamanho do arquipélago de Fernando de Noronha.
Hoje, 377 focos de calor _pontos com temperatura muito elevada que podem indicar incêndio_ foram detectados pelos satélites.
O Ibama colocou em alerta verde _onde há risco iminente de incêndio florestal_ sete áreas indígenas, entre elas terras dos ianomâmis.
A reserva ecológica de Caracaraí, que possui 80.560 hectares, enfrenta duas frentes de fogo, que já consumiu cerca da metade de sua área.
As queimadas controladas, que precisam da autorização dos órgãos ambientais para ser efetuadas, estão suspensas nas regiões mais críticas do Estado: Macujaí, Alto Alegre, Amajari e Iracema.
O total de focos de calor detectados desde janeiro em Roraima [2.349] é mais elevado do que o do ano passado [1.612] e também supera o acumulado em 2001, quando registrou-se 2.200 pontos.
A mobilização para o combate às chamas está envolvendo 125 bombeiros, 133 brigadistas, 36 pessoas da Defesa Civil, 40 policiais militares, 15 especialistas em combate a fogo florestal, dois helicópteros e quatro camionetes.
"As condições climáticas são muito parecidas com as de 1998 [quando cerca de 3.000 km² foram consumidos pelo fogo]. A umidade da floresta está muito baixa, e tem chovido muito pouco. Além disso, o Estado enfrenta uma onda de ocupações indiscriminadas nos últimos cinco anos. Pessoas entram na terra e acabam botando fogo, sem técnica alguma, em áreas próximas à floresta", afirmou Flávio Montiel, diretor de Proteção Ambiental do Ibama.
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