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07/03/2003
-
10h21
O sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, voltou ontem a Campinas (95 km a noroeste de SP) para ouvir os depoimentos de testemunhas de dois processos em que ele é acusado pelo Ministério Público Estadual. A audiência aconteceu no fórum.
Um dos processos apura suposta falsidade ideológica em uma entrevista concedida por ele à emissora EPTV, em 2001.
Na ocasião, Andinho acusou todos os policiais da Deas (Delegacia Especializada Anti-Sequestro) de Campinas de envolvimento com ações de sequestro.
Na mesma entrevista, porém, ele negou o envolvimento de um investigador da Deas, Eudes Trevisan, e de um policial do 4º DP (Distrito Policial), Rogério Salum Diniz, com sua quadrilha.
A suspeita da Promotoria é que ele estivesse encobrindo ações criminosas dos dois policiais, acusando outros investigadores. Trevisan e Diniz estão detidos no presídio especial da Polícia Civil desde o final de 2001, após serem acusados de envolvimento com Andinho.
Os investigadores negam as acusações, afirmando que se aproximaram de Andinho para ganhar sua confiança e depois prendê-lo.
Andinho também acompanhou ontem o depoimento de testemunhas no caso do sequestro de duas mulheres em 2001. O caso é atribuído pela Promotoria à sua quadrilha.
O sequestrador chegou a Campinas às 13h de ontem e deve voltar ao presídio de Presidente Bernardes, onde está preso, hoje. Ele passaria a noite em um dos presídios do complexo Campinas-Hortolândia.
O criminoso ficou três dias em Campinas na semana passada, quando participou de audiências no processo em que é acusado de co-participação no assassinato do prefeito Antonio da Costa Santos.
O defensor de Andinho no caso, Sílvio Artur Dias da Silva, requereu que ele não voltasse mais a acompanhar depoimentos do processo, por considerar o procedimento muito desgastante ao acusado.
O pedido de dispensa não vale para outros processos e, por isso, o sequestrador continua obrigado a estar presente nas audiências de outros crimes.
Sequestrador Andinho volta a Campinas para audiência
da Folha de S.Paulo, em CampinasO sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, voltou ontem a Campinas (95 km a noroeste de SP) para ouvir os depoimentos de testemunhas de dois processos em que ele é acusado pelo Ministério Público Estadual. A audiência aconteceu no fórum.
Um dos processos apura suposta falsidade ideológica em uma entrevista concedida por ele à emissora EPTV, em 2001.
Na ocasião, Andinho acusou todos os policiais da Deas (Delegacia Especializada Anti-Sequestro) de Campinas de envolvimento com ações de sequestro.
Na mesma entrevista, porém, ele negou o envolvimento de um investigador da Deas, Eudes Trevisan, e de um policial do 4º DP (Distrito Policial), Rogério Salum Diniz, com sua quadrilha.
A suspeita da Promotoria é que ele estivesse encobrindo ações criminosas dos dois policiais, acusando outros investigadores. Trevisan e Diniz estão detidos no presídio especial da Polícia Civil desde o final de 2001, após serem acusados de envolvimento com Andinho.
Os investigadores negam as acusações, afirmando que se aproximaram de Andinho para ganhar sua confiança e depois prendê-lo.
Andinho também acompanhou ontem o depoimento de testemunhas no caso do sequestro de duas mulheres em 2001. O caso é atribuído pela Promotoria à sua quadrilha.
O sequestrador chegou a Campinas às 13h de ontem e deve voltar ao presídio de Presidente Bernardes, onde está preso, hoje. Ele passaria a noite em um dos presídios do complexo Campinas-Hortolândia.
O criminoso ficou três dias em Campinas na semana passada, quando participou de audiências no processo em que é acusado de co-participação no assassinato do prefeito Antonio da Costa Santos.
O defensor de Andinho no caso, Sílvio Artur Dias da Silva, requereu que ele não voltasse mais a acompanhar depoimentos do processo, por considerar o procedimento muito desgastante ao acusado.
O pedido de dispensa não vale para outros processos e, por isso, o sequestrador continua obrigado a estar presente nas audiências de outros crimes.
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