Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/08/2000 - 16h30

Febem diz que 6 funcionários foram afastados por maus-tratos e greve continua

Publicidade

LARISSA SQUEFF
da Folha Online

A Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social informou, via assessoria de imprensa, que o número de funcionários na unidade conhecida como Francão, na Febem (Fundação do Bem Estar do Menor) de Franco da Rocha, região Metropolitana de São Paulo, diminui porque na segunda-feira (7), seis funcionários acusados de terem cometido maus-tratos contra alguns internos da fundação foram afastados do local.

Desde às 7h desta quarta-feira (9), cerca de 90 funcionários que trabalham em Francão estão em greve fazendo um protesto em frente à unidade. Eles querem que a Febem contrate novos funcionários e dê melhores condições de segurança para os trabalhadores.

Ontem à tarde, o monitor Rômulo Barbosa Gonçalves, que estava no seu primeiro dia de trabalho na fundação, foi espancado por cerca de 60 internos e teve traumatismo craniano e várias fraturas no corpo. Gonçalves está internado no Hospital Santa Cecília, na região central. Seu estado é regular e a Febem enviou um médico para acompanhar a recuperação do monitor.

Segundo a secretaria, os trabalhadores de Franco da Rocha sentiram a diferença na quantidade de monitores devido ao afastamento dos seis funcionários. Segundo a assessoria de imprensa, a Febem reconhece que muitos monitores realizam bem seu trabalho, mas a fundação precisa afastar os trabalhadores acusados de maus-tratos.

O presidente do Sintraemfa (sindicato dos trabalhadores da Febem), Gilberto da Silva, afirmou, no entanto, que o problema da fundação é a falta de vários funcionários. Ele disse que o monitor agredido ontem havia sido contratado pela Febem há 15 dias e que a maioria dos trabalhadores está com medo de entrar nas unidades.

Silva disse ainda que os trabalhadores só voltarão ao trabalho quando a presidência da Febem apresentar uma proposta sobre a situação da unidade.

Por enquanto, não há acordo. A Febem remanejou funcionários de outras unidades para trabalhar em Franco da Rocha a fim de evitar situações emergenciais no local.

Leia mais sobre a crise na Febem de SP na Folha Online

Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online

Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página