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08/03/2003 - 03h06

Distribuidoras são investigadas por suspeita de contaminação

DIOGO PINHEIRO
MÁRIO ROSSIT
da Folha de S.Paulo, em Campinas

A suspeita de contaminação do solo e da água subterrânea de dois bairros de Paulínia (SP) levou Ministério Público e Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) a investigarem 25 das 34 distribuidoras de combustível que operam na cidade.

Por meio de um inquérito civil público, a Promotoria apura uma suposta contaminação por borras oleosas geradas na limpeza dos tanques, em uma área de aproximadamente 400 mil m2, nos bairros Planalto e Cascata, onde fica a Replan (Refinaria de Paulínia), a maior refinaria do Brasil -que produz uma média de 400 mil barris de combustíveis por dia.

Segundo a Cetesb, o processo de limpeza dos tanques em Paulínia é o mesmo da Shell Brasil S.A. na Vila Carioca, em São Paulo, onde foi comprovada a contaminação.

A borra oleosa de petróleo é formada por hidrocarbonetos e metais pesados, principalmente o chumbo. O produto é potencialmente cancerígeno, diz Carlos Bocuhy, ambientalista do Conselho Estadual de Meio Ambiente.

O Ministério Público determinou que todas as empresas que atuam na área elaborem um estudo do solo e da água subterrânea. A Cetesb analisará os estudos.

A agência ambiental paulista determinou que algumas empresas consideradas de maior porte entreguem os estudos até segunda. Essas empresas estão em Paulínia desde a década de 70 e devem atualizar na Cetesb seus relatórios, segundo o órgão.

A investigação começou após denúncia do Sipetrol (sindicato dos trabalhadores do setor).
 

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