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08/03/2003
-
23h04
A governadora do Rio, Rosinha Matheus (PSB), rejeitou neste sábado a proposta do governo federal que subordinava as polícias civil e militar do Estado a um comando especial ligado à Polícia Federal e ao serviço de inteligência do Exército.
A medida pretendia reforçar o combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado no Rio. Rosinha disse que a medida representaria "uma intervenção" no Estado.
A posição do governo estadual foi divulgada depois de três horas de reunião entre Rosinha e os ministros Márcio Thomaz Bastos (Justiça) e José Viegas (Defesa) para discutir o combate ao crime organizado e ao narcotráfico.
Thomaz Bastos garantiu a autonomia das duas polícias, mas anunciou que continuará em funcionamento o Centro de Operações de Segurança Integrada, com base no Comando Militar do Leste, criado para garantir a atuação do Exército nas ruas durante o Carnaval.
O ministro disse que o controle federal das polícias "não ficou absolutamente decidido, ficou afastado". "As polícias continuam com total autonomia, como vinham atuando, mas fica mantido esse Centro de Operações de Segurança Integrada para atuações eventuais e pontuais que sejam necessárias."
Durante o encontro, Rosinha fez uma contraproposta aos ministros, apresentando uma lista de 17 medidas, que incluía a presença das Forças Armadas e da Polícia Federal no patrulhamento das fronteiras do Estado.
O governo federal quer assumir a administração do Bangu 1, onde estão os 19 presos mais perigosos do Estado. No entanto, Rosinha rejeitou a proposta.
Rosinha sugeriu que a União construa no Estado cinco presídios federais, arcando com 80% dos custos. Os restantes 20% seriam contribuição da administração estadual.
Enquanto as unidades não estivessem prontas, o presídio de Bangu 3, com 900 vagas, seria federalizado, segundo a proposta apresentada por Rosinha.
Segundo a governadora, as propostas do governo estadual apresentadas hoje são as mesmas que o seu marido, o então governador Anthony Garotinho (PSB) apresentou ao presidente Fernando Henrique Cardoso, no ano passado.
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Rosinha rejeita intervenção federal na segurança do Rio
da Folha OnlineA governadora do Rio, Rosinha Matheus (PSB), rejeitou neste sábado a proposta do governo federal que subordinava as polícias civil e militar do Estado a um comando especial ligado à Polícia Federal e ao serviço de inteligência do Exército.
A medida pretendia reforçar o combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado no Rio. Rosinha disse que a medida representaria "uma intervenção" no Estado.
A posição do governo estadual foi divulgada depois de três horas de reunião entre Rosinha e os ministros Márcio Thomaz Bastos (Justiça) e José Viegas (Defesa) para discutir o combate ao crime organizado e ao narcotráfico.
Thomaz Bastos garantiu a autonomia das duas polícias, mas anunciou que continuará em funcionamento o Centro de Operações de Segurança Integrada, com base no Comando Militar do Leste, criado para garantir a atuação do Exército nas ruas durante o Carnaval.
O ministro disse que o controle federal das polícias "não ficou absolutamente decidido, ficou afastado". "As polícias continuam com total autonomia, como vinham atuando, mas fica mantido esse Centro de Operações de Segurança Integrada para atuações eventuais e pontuais que sejam necessárias."
Durante o encontro, Rosinha fez uma contraproposta aos ministros, apresentando uma lista de 17 medidas, que incluía a presença das Forças Armadas e da Polícia Federal no patrulhamento das fronteiras do Estado.
O governo federal quer assumir a administração do Bangu 1, onde estão os 19 presos mais perigosos do Estado. No entanto, Rosinha rejeitou a proposta.
Rosinha sugeriu que a União construa no Estado cinco presídios federais, arcando com 80% dos custos. Os restantes 20% seriam contribuição da administração estadual.
Enquanto as unidades não estivessem prontas, o presídio de Bangu 3, com 900 vagas, seria federalizado, segundo a proposta apresentada por Rosinha.
Segundo a governadora, as propostas do governo estadual apresentadas hoje são as mesmas que o seu marido, o então governador Anthony Garotinho (PSB) apresentou ao presidente Fernando Henrique Cardoso, no ano passado.
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