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09/03/2003
-
07h11
Os alemães Tino Hummel e Dirk Helmut Reinecke não atenderam à solicitação de entrevistas da Agência Folha.
Em depoimento à Polícia Federal, eles confirmaram que o GPS usado para capturar peixes ornamentais em Barcelos foi trazido da Alemanha. Mas negaram o envolvimento com a biopirataria. "O destino desses peixes seria nossos aquários particulares", disse Reinecke.
Hummel negou o uso do material de alumínio para impedir a visão do aparelho de raios X. "Trata-se de uma espécie de isolante térmico, não tivemos intenção de esconder nada", disse em depoimento.
Os dois alemães afirmaram desconhecer a legislação brasileira. A Lei de Crimes Ambientais proíbe a coleta de espécies da fauna silvestre, sob pena de detenção de seis meses a um ano e multa.
"Eu não tinha conhecimento da necessidade de autorização para a exportação dos peixes", disse Hummel, afirmando que o guia Tutunca Nara organizou suas expedições.
O advogado Cláudio Rosa da Silva, que defende Hummel e Reinecke, ingressou com um recurso no TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, em Brasília, contra decisão da juíza de Manaus, Jaíza Fraxe.
Ela negou o relaxamento da prisão dos alemães e também o pagamento de fiança, alegando que os dois poderiam fugir do país, como já ocorreu anteriormente com outros estrangeiros acusados de biopirataria. O TRF ainda não se pronunciou.
"O estrangeiro tem o mesmo direito de um brasileiro. Eu garanto que eles não vão fugir", afirmou o advogado dos dois alemães.
Alemães presos negaram elo com biopirataria
da Agência Folha, em ManausOs alemães Tino Hummel e Dirk Helmut Reinecke não atenderam à solicitação de entrevistas da Agência Folha.
Em depoimento à Polícia Federal, eles confirmaram que o GPS usado para capturar peixes ornamentais em Barcelos foi trazido da Alemanha. Mas negaram o envolvimento com a biopirataria. "O destino desses peixes seria nossos aquários particulares", disse Reinecke.
Hummel negou o uso do material de alumínio para impedir a visão do aparelho de raios X. "Trata-se de uma espécie de isolante térmico, não tivemos intenção de esconder nada", disse em depoimento.
Os dois alemães afirmaram desconhecer a legislação brasileira. A Lei de Crimes Ambientais proíbe a coleta de espécies da fauna silvestre, sob pena de detenção de seis meses a um ano e multa.
"Eu não tinha conhecimento da necessidade de autorização para a exportação dos peixes", disse Hummel, afirmando que o guia Tutunca Nara organizou suas expedições.
O advogado Cláudio Rosa da Silva, que defende Hummel e Reinecke, ingressou com um recurso no TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, em Brasília, contra decisão da juíza de Manaus, Jaíza Fraxe.
Ela negou o relaxamento da prisão dos alemães e também o pagamento de fiança, alegando que os dois poderiam fugir do país, como já ocorreu anteriormente com outros estrangeiros acusados de biopirataria. O TRF ainda não se pronunciou.
"O estrangeiro tem o mesmo direito de um brasileiro. Eu garanto que eles não vão fugir", afirmou o advogado dos dois alemães.
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