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17/03/2003
-
21h08
da Folha Online
O ministro Nilson Naves, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do Conselho da Justiça Federal, afirmou nesta segunda-feira que o assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias não vai intimidar o Judiciário. O crime ocorreu na última sexta-feira em Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo).
Na abertura do Seminário Sobre Direito Autoral, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio, Naves afirmou que os juízes não vão se intimidar no cumprimento de seus deveres.
Segundo o ministro, o assassinato foi um "ato vil, traiçoeiro e covarde".
Promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) seguiram nesta segunda-feira para Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo) e conversaram com alguns presos. A cidade abriga a penitenciária de segurança máxima, onde estão integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, ligado ao CV (Comando Vermelho).
Há suspeitas de que o crime tenha sido planejado pelo PCC. Os presos ouvidos pelos promotores teriam negado envolvimento com o assassinato.
A participação de envolvimento do CV no crime foi cogitada. Segundo a polícia, porém, o carro usado pelos criminosos para assassinar o juiz foi roubado em São Paulo há cerca de 40 dias, antes da transferência de Beira-Mar do Rio para São Paulo.
Crime
O juiz Antonio José Machado Dias, 47, foi assassinado por volta das 18h30 da última sexta-feira, logo após deixar o fórum de Presidente Prudente.
Seu Vectra foi fechado por um Uno, ocupado por dois homens. Os criminosos dispararam quatro tiros. Dias morreu na hora.
A dupla teria sido vista rondando o fórum nos últimos dias. Uma carta anônima com ameaças, feitas no final do ano passado, foi localizada pela polícia no gabinete do juiz.
Com STJ
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Assassinato não vai intimidar o Judiciário, diz presidente do STJ
LÍVIA MARRAda Folha Online
O ministro Nilson Naves, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do Conselho da Justiça Federal, afirmou nesta segunda-feira que o assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias não vai intimidar o Judiciário. O crime ocorreu na última sexta-feira em Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo).
Na abertura do Seminário Sobre Direito Autoral, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio, Naves afirmou que os juízes não vão se intimidar no cumprimento de seus deveres.
Segundo o ministro, o assassinato foi um "ato vil, traiçoeiro e covarde".
Promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) seguiram nesta segunda-feira para Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo) e conversaram com alguns presos. A cidade abriga a penitenciária de segurança máxima, onde estão integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, ligado ao CV (Comando Vermelho).
Há suspeitas de que o crime tenha sido planejado pelo PCC. Os presos ouvidos pelos promotores teriam negado envolvimento com o assassinato.
A participação de envolvimento do CV no crime foi cogitada. Segundo a polícia, porém, o carro usado pelos criminosos para assassinar o juiz foi roubado em São Paulo há cerca de 40 dias, antes da transferência de Beira-Mar do Rio para São Paulo.
Crime
O juiz Antonio José Machado Dias, 47, foi assassinado por volta das 18h30 da última sexta-feira, logo após deixar o fórum de Presidente Prudente.
Seu Vectra foi fechado por um Uno, ocupado por dois homens. Os criminosos dispararam quatro tiros. Dias morreu na hora.
A dupla teria sido vista rondando o fórum nos últimos dias. Uma carta anônima com ameaças, feitas no final do ano passado, foi localizada pela polícia no gabinete do juiz.
Com STJ
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