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20/03/2003
-
10h49
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Juízes federais de Presidente Prudente (565 km a oeste de SP) e região anunciaram ontem que vão exigir do Palácio do Planalto escolta permanente da Polícia Federal e outras medidas semelhantes às já solicitadas pelos magistrados do Estado por causa do assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, ocorrido na cidade na última sexta.
Com o efetivo abaixo do necessário, a PF em Presidente Prudente ainda não sabe como a segurança dos quatro juízes da região será feita. O mesmo acontece com os policiais militares em relação aos magistrados estaduais.
A PF informou ontem que as medidas de segurança para os magistrados serão cumpridas, mas ainda não sabe de que forma.
Falta pessoal
A PF não tem capacidade nem recursos humanos para proteger autoridades no país. Essa é a conclusão de uma análise feita no início desta semana por um grupo de delegados federais a pedido do diretor-geral do órgão, Paulo Lacerda.
Segundo o coordenador de Ordem Política e Social, Waldinho Jacinto Caetano, a PF não pode oferecer proteção em larga escala devido ao déficit de pessoal.
O único dado disponível sobre qual seria o efetivo ideal da PF vem de um estudo antigo, que falava em 15 mil homens na ativa em 1985 -hoje são 6.600.
A delegacia de Presidente Prudente serve como exemplo da precariedade de pessoal do órgão.
Até a semana passada, a análise pericial era feita em outras delegacias. Com a morte do juiz, o quadro da delegacia foi reforçado.
É atribuição da PF fornecer escolta a autoridades estrangeiras em solo nacional e a representantes da União -como ministros de Estado e dos tribunais superiores, por exemplo.
Mas essa atribuição é parcialmente executada. Na maioria das vezes, os ministros utilizam seguranças de empresas privadas.
Se todos os 29 titulares de cargo com status de ministério solicitassem três agentes cada um para sua segurança pessoal, estariam, na prática, inviabilizando o trabalho da superintendência de Brasília.
Magistrados federais vão exigir escolta da PF
da Agência Folha, em Presidente Prudenteda Folha de S.Paulo, em Brasília
Juízes federais de Presidente Prudente (565 km a oeste de SP) e região anunciaram ontem que vão exigir do Palácio do Planalto escolta permanente da Polícia Federal e outras medidas semelhantes às já solicitadas pelos magistrados do Estado por causa do assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, ocorrido na cidade na última sexta.
Com o efetivo abaixo do necessário, a PF em Presidente Prudente ainda não sabe como a segurança dos quatro juízes da região será feita. O mesmo acontece com os policiais militares em relação aos magistrados estaduais.
A PF informou ontem que as medidas de segurança para os magistrados serão cumpridas, mas ainda não sabe de que forma.
Falta pessoal
A PF não tem capacidade nem recursos humanos para proteger autoridades no país. Essa é a conclusão de uma análise feita no início desta semana por um grupo de delegados federais a pedido do diretor-geral do órgão, Paulo Lacerda.
Segundo o coordenador de Ordem Política e Social, Waldinho Jacinto Caetano, a PF não pode oferecer proteção em larga escala devido ao déficit de pessoal.
O único dado disponível sobre qual seria o efetivo ideal da PF vem de um estudo antigo, que falava em 15 mil homens na ativa em 1985 -hoje são 6.600.
A delegacia de Presidente Prudente serve como exemplo da precariedade de pessoal do órgão.
Até a semana passada, a análise pericial era feita em outras delegacias. Com a morte do juiz, o quadro da delegacia foi reforçado.
É atribuição da PF fornecer escolta a autoridades estrangeiras em solo nacional e a representantes da União -como ministros de Estado e dos tribunais superiores, por exemplo.
Mas essa atribuição é parcialmente executada. Na maioria das vezes, os ministros utilizam seguranças de empresas privadas.
Se todos os 29 titulares de cargo com status de ministério solicitassem três agentes cada um para sua segurança pessoal, estariam, na prática, inviabilizando o trabalho da superintendência de Brasília.
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