Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
03/04/2010 - 09h59

Festa da malhação de Judas conta com bonecos do casal Nardoni

Publicidade

da Folha Online

A tradicional festa de malhação de Judas, promovida há mais de 80 anos na rua Lavapés, no Cambuci (centro de São Paulo), no Sábado de Aleluia, conta neste ano com bonecos de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella.

Mãe de Isabella diz que cuidaria dos filhos do casal Nardoni
Veja como foi o julgamento do caso Isabella minuto a minuto
Leia cobertura completa sobre o caso Isabella
Casal Nardoni é condenado pela morte de Isabella
Leia íntegra da sentença do casal Nardoni

Os bonecos são pendurados nos postes e destruídos pelas pessoas, em alusão à malhação do traidor de Jesus. A malhação teve início por volta das 8h, logo após a distribuição de doces para crianças. Também há bonecos de políticos e personalidades.

Nardoni e Jatobá foram condenados por homicídio e fraude processual (por ter alterado a cena do crime). O pai de Isabella foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão por homicídio triplamente qualificado: por ter sido usado meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, e para garantir a ocultação de crime anterior. Já Anna Carolina foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão.

Almeida Rocha /Folha Imagem
A tradicional festa da malhação de Judas, no Glicério, conta com bonecos do casal Nardoni e da menina Isabella
A tradicional festa da malhação de Judas, no Glicério, conta com bonecos do casal Nardoni e da menina Isabella

Nesta semana, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo contra a condenação do casal e fez pedido de novo julgamento. Segundo os advogados, a solicitação de novo julgamento é baseada em lei, em vigor na época do crime, que previa novo júri popular automático em casos de condenações iguais ou superiores a 20 anos de detenção.

A nova legislação cancelou essa possibilidade cinco meses após a morte da menina, ocorrida na noite de 29 de março de 2008. Procurado pela reportagem na quinta-feira, o advogado Roberto Podval não quis comentar as expectativas para que haja um novo júri.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página