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22/03/2003 - 19h49

Polícia tem novo suspeito do assassino do juiz em Presidente Prudente

CRISTIANO MACHADO
da Agência Folha

A força-tarefa _formada por policiais e promotores_ que investiga a morte do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, assassinado no último dia 14 em Presidente Prudente (SP), tem um novo suspeito para o crime.

O suspeito é o policial Antônio Cláudio Gama Falcão, foragido da Justiça do Espírito Santo, desde a segunda quinzena do mês passado, acusado pelo assassinato do motoboy Cristiano Rodrigues, na região de Vitória, no final do ano 2000.

A suspeita em relação a Falcão se deve ao fato de sua semelhança com as características de um dos homens do retrato falado divulgado no dia seguinte ao crime.

Policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Presidente Prudente entraram em contato com a polícia capixaba para saber mais detalhes sobre o policial. Além de uma foto, a investigação quer confrontar as impressões digitais encontradas no Fiat Uno utilizado para o assassinato com as do militar capixaba.

No último domingo, duas pessoas foram presas por porte ilegal de arma em Campo Grande (MS) e apontadas como suspeitas pelo assassinato do juiz.

Edmar dos Santos, 24, o Quirino, e João Carlos Careaga, 26, tinham em seu poder uma pistola 9 mm (do mesmo calibre da arma usada contra o juiz) e apresentavam semelhanças com o retrato falado. Após exame na arma, a polícia do MS praticamente descartou a suspeita sobre eles.

O bilhete

Na madrugada de hoje, a força-tarefa transferiu de Avaré para Presidente Prudente um integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), identificado apenas como José Luiz, que é suspeito de ter ligação com um bilhete que estaria relacionado com o assassinato do juiz.

O bilhete, segundo a polícia, fazia referência crime. Um dos trechos dizia: "Machadinho já era... a operação foi bem-sucedida; o paciente foi operado". Ele foi interceptado na última semana por agentes penitenciários e seria destinado ao líder do PCC Marcos Camacho, o Marcola, também preso em Avaré.

O bilhete teria sido escrito pelo traficante Rogério di Simoni, o Mangue.
Durante quase toda a manhã de ontem, José Luiz foi ouvido por policiais da DIG e do DHPP em Presidente Prudente. Os detalhes do depoimento não foram revelados. Com o interrogatório de José Luiz, a polícia busca indícios da ligação do PCC no assassinato de Machado Dias.
 

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