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23/03/2003
-
09h47
da Agência Folha, em Campo Grande
O Ministério Público Federal investiga nos EUA e no Uruguai um esquema de lavagem de dinheiro que seria montado pelo crime organizado de Mato Grosso.
Pedro Taques e Guilherme Schelb, procuradores da República em Cuiabá e em Brasília, respectivamente, realizaram no início do mês uma missão nas cidades de Orlando e Nova York.
Eles disseram a seus colegas norte-americanos que os bens do "comendador" João Arcanjo Ribeiro, 51, acusado de ser o chefe do crime organizado em Mato Grosso, foram declarados indisponíveis pela Justiça brasileira.
Entre os bens está um hotel em Orlando, na Flórida. Foram investidos US$ 40 milhões no projeto.
Em depoimento à Justiça, o contador Luiz Alberto Dondo Gonçalves, 51, acusado de fazer a contabilidade do crime organizado, afirmou que Arcanjo possui 55% de cotas do hotel.
O empreendimento foi financiado pelo Ocean Bank, de Miami (US$ 25 milhões), e pelo Deustch Bank, de Nova York (US$ 14 milhões), segundo informação de Dondo Gonçalves.
Arcanjo tem prisão decretada e também foi denunciado (acusado formalmente) por formação de quadrilha, exploração de caça-níqueis e sonegação de R$ 1 bilhão.
O promotor de Justiça do Grupo de Combate ao Crime Organizado Mauro Zaque de Jesus afirma que o esquema de lavagem de dinheiro passa por empresas e bancos também no Uruguai.
Quando o esquema de Arcanjo começou a ser desmontado, em abril de 2002, ocorreram uma série de assassinatos.
Arcanjo está foragido desde o início de dezembro, quando teve a prisão preventiva decretada. Em nota distribuída no dia 4 de dezembro, Arcanjo negou envolvimento com o crime organizado.
Esquema de lavagem de dinheiro criado em MS passaria pelos EUA
HUDSON CORRÊAda Agência Folha, em Campo Grande
O Ministério Público Federal investiga nos EUA e no Uruguai um esquema de lavagem de dinheiro que seria montado pelo crime organizado de Mato Grosso.
Pedro Taques e Guilherme Schelb, procuradores da República em Cuiabá e em Brasília, respectivamente, realizaram no início do mês uma missão nas cidades de Orlando e Nova York.
Eles disseram a seus colegas norte-americanos que os bens do "comendador" João Arcanjo Ribeiro, 51, acusado de ser o chefe do crime organizado em Mato Grosso, foram declarados indisponíveis pela Justiça brasileira.
Entre os bens está um hotel em Orlando, na Flórida. Foram investidos US$ 40 milhões no projeto.
Em depoimento à Justiça, o contador Luiz Alberto Dondo Gonçalves, 51, acusado de fazer a contabilidade do crime organizado, afirmou que Arcanjo possui 55% de cotas do hotel.
O empreendimento foi financiado pelo Ocean Bank, de Miami (US$ 25 milhões), e pelo Deustch Bank, de Nova York (US$ 14 milhões), segundo informação de Dondo Gonçalves.
Arcanjo tem prisão decretada e também foi denunciado (acusado formalmente) por formação de quadrilha, exploração de caça-níqueis e sonegação de R$ 1 bilhão.
O promotor de Justiça do Grupo de Combate ao Crime Organizado Mauro Zaque de Jesus afirma que o esquema de lavagem de dinheiro passa por empresas e bancos também no Uruguai.
Quando o esquema de Arcanjo começou a ser desmontado, em abril de 2002, ocorreram uma série de assassinatos.
Arcanjo está foragido desde o início de dezembro, quando teve a prisão preventiva decretada. Em nota distribuída no dia 4 de dezembro, Arcanjo negou envolvimento com o crime organizado.
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