Publicidade
Publicidade
24/03/2003
-
07h43
O presidente do Tribunal de Alçada Criminal (Tacrim), José Renato Nalini, negou que o Tacrim demore um ano para julgar as apelações dos presos. Segundo ele, as informações da pesquisa (que analisa dados de 1991 a 1998) já não condizem com a realidade.
Nalini disse que até 1994 havia no Tacrim um estoque de 40.000 processos aguardando distribuição, e que isso realmente atrasava o julgamento das apelações. Só que, a partir daquele ano, foi feito um mutirão que só terminou em 1996, quando 169 juizes auxiliares ajudaram os 82 titulares a julgar todos os atrasados.
Demora
A pesquisa mostra que, em média, um ano é o prazo da tramitação de um processo, do indiciamento pelo crime de roubo até a publicação da sentença.
O réu que recorrer ao Tacrim da decisão de primeira instância terá de aguardar mais um ano, de acordo com o levantamento.
Segundo Nalini, desde a entrada do processo no Tacrim (incluindo o tempo que leva para o Ministério Público se manifestar) até seu julgamento há uma demora média de quatro meses.
Tribunal de Justiça
Embora os juizes criminais de primeira instância demorem em média um ano para julgar processos de indiciados por roubo (entre réus presos e soltos), a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, ao qual esses juizes são ligados, informou que nenhum dos desembargadores daria entrevista.
O delegado-geral de São Paulo, Marco Antonio Desgualdo, informou, por meio da assessoria de imprensa, que também não daria entrevista sem ter lido a pesquisa. As assessorias de Desgualdo e do TJ receberam uma síntese com os números da pesquisa por e-mail.
Juiz afirma que julgamentos demoram menos
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaO presidente do Tribunal de Alçada Criminal (Tacrim), José Renato Nalini, negou que o Tacrim demore um ano para julgar as apelações dos presos. Segundo ele, as informações da pesquisa (que analisa dados de 1991 a 1998) já não condizem com a realidade.
Nalini disse que até 1994 havia no Tacrim um estoque de 40.000 processos aguardando distribuição, e que isso realmente atrasava o julgamento das apelações. Só que, a partir daquele ano, foi feito um mutirão que só terminou em 1996, quando 169 juizes auxiliares ajudaram os 82 titulares a julgar todos os atrasados.
Demora
A pesquisa mostra que, em média, um ano é o prazo da tramitação de um processo, do indiciamento pelo crime de roubo até a publicação da sentença.
O réu que recorrer ao Tacrim da decisão de primeira instância terá de aguardar mais um ano, de acordo com o levantamento.
Segundo Nalini, desde a entrada do processo no Tacrim (incluindo o tempo que leva para o Ministério Público se manifestar) até seu julgamento há uma demora média de quatro meses.
Tribunal de Justiça
Embora os juizes criminais de primeira instância demorem em média um ano para julgar processos de indiciados por roubo (entre réus presos e soltos), a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, ao qual esses juizes são ligados, informou que nenhum dos desembargadores daria entrevista.
O delegado-geral de São Paulo, Marco Antonio Desgualdo, informou, por meio da assessoria de imprensa, que também não daria entrevista sem ter lido a pesquisa. As assessorias de Desgualdo e do TJ receberam uma síntese com os números da pesquisa por e-mail.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice