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01/04/2003
-
10h44
A partir de hoje a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo distribui 100 mil folhetos explicativos sobre a conjuntivite. Os panfletos serão entregues em todo o Estado, principalmente nas áreas que registram maior número de casos da doença.
O Brasil vive um surto da doença, segundo especialistas. No Hospital das Clínicas, por exemplo, são atendidos mais de 70 casos por dia. Antes do surto , eram um ou dois casos.
Os folhetos do governo abordam cuidados para prevenção da doença, como lavar com frequência as mãos e o rosto, evitar coçar os olhos e utilizar toalhas e travesseiros individuais. Constam, também, explicações para tratamentos adequados das pessoas contaminadas: não entrar em piscinas, ficar longe de aglomerações por uma semana e lavar os olhos com água fervida e fria.
O Centro de Vigilância Epidemiológica detectou 20.120 casos de conjuntivite viral em todo o Estado, no período de 1º de janeiro até ontem.
A região do Estado com maior incidência da doença é a da Baixada Santista, com cerca de oito mil casos. Na região de Registro há outros 6.822 e na de São José dos Campos, 3.954. Em Osasco são 593 pessoas contaminadas, na região de Piracicaba, 409, São Bernardo do Campo, 43, Araçatuba, 24 e Campinas, 275.
Conjuntivite
Conjuntivite é qualquer inflamação do conjuntivo, membrana que recobre internamente as pálpebras e a esclerótica (o branco do olho). Além da viral, a doença pode ser do tipo bacteriana (curada por pomadas de antibiótico), da que ocorre por irritação ou por alergia a determinado colírio. E ainda o tracoma, espécie de conjuntivite crônica, de tratamento prolongado.
O contágio se dá pelo contato físico com a pessoa doente que coçou os olhos com os dedos. Qualquer um pode contrair a epidemia se tocar em objetos contaminados e depois levar os dedos aos olhos. Não existe remédio para a conjuntivite viral. Oftalmologistas receitam colírios de lágrima artificial e compressas frias nas vistas para aliviar a dor.
Os sintomas mais frequentes são olhos vermelhos, lacrimejamento, secreção esbranquiçada, edema nas pálpebras e, em alguns casos, hemorragia. O reestabelecimento da saúde leva de 10 a 15 dias após o tratamento.
Secretaria da Saúde de SP distribui folhetos sobre conjuntivite
da Folha OnlineA partir de hoje a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo distribui 100 mil folhetos explicativos sobre a conjuntivite. Os panfletos serão entregues em todo o Estado, principalmente nas áreas que registram maior número de casos da doença.
O Brasil vive um surto da doença, segundo especialistas. No Hospital das Clínicas, por exemplo, são atendidos mais de 70 casos por dia. Antes do surto , eram um ou dois casos.
Os folhetos do governo abordam cuidados para prevenção da doença, como lavar com frequência as mãos e o rosto, evitar coçar os olhos e utilizar toalhas e travesseiros individuais. Constam, também, explicações para tratamentos adequados das pessoas contaminadas: não entrar em piscinas, ficar longe de aglomerações por uma semana e lavar os olhos com água fervida e fria.
O Centro de Vigilância Epidemiológica detectou 20.120 casos de conjuntivite viral em todo o Estado, no período de 1º de janeiro até ontem.
A região do Estado com maior incidência da doença é a da Baixada Santista, com cerca de oito mil casos. Na região de Registro há outros 6.822 e na de São José dos Campos, 3.954. Em Osasco são 593 pessoas contaminadas, na região de Piracicaba, 409, São Bernardo do Campo, 43, Araçatuba, 24 e Campinas, 275.
Conjuntivite
Conjuntivite é qualquer inflamação do conjuntivo, membrana que recobre internamente as pálpebras e a esclerótica (o branco do olho). Além da viral, a doença pode ser do tipo bacteriana (curada por pomadas de antibiótico), da que ocorre por irritação ou por alergia a determinado colírio. E ainda o tracoma, espécie de conjuntivite crônica, de tratamento prolongado.
O contágio se dá pelo contato físico com a pessoa doente que coçou os olhos com os dedos. Qualquer um pode contrair a epidemia se tocar em objetos contaminados e depois levar os dedos aos olhos. Não existe remédio para a conjuntivite viral. Oftalmologistas receitam colírios de lágrima artificial e compressas frias nas vistas para aliviar a dor.
Os sintomas mais frequentes são olhos vermelhos, lacrimejamento, secreção esbranquiçada, edema nas pálpebras e, em alguns casos, hemorragia. O reestabelecimento da saúde leva de 10 a 15 dias após o tratamento.
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