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01/04/2003 - 11h28

Corregedoria investiga entrada de 20 celulares em presídio

da Folha de S.Paulo, no Vale do Paraíba

A corregedora da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária Maria Alice Salvador vai divulgar até o final desta semana o resultado da visita feita ontem por dois funcionários do órgão à penitenciária Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra, a P-1, presídio de Tremembé (138 km de SP).

A visita, que durou cerca de uma hora, foi realizada por determinação do secretário Nagashi Furukawa, para acompanhar "de perto" a sindicância instaurada pela direção da unidade para apurar a entrada de uma bolsa com 20 celulares, 17 carregadores e dez fones de ouvido.

De acordo com a secretaria, os funcionários da Corregedoria foram acionados para verificar se os procedimentos exigidos para a instauração da sindicância foram tomados pela direção da penitenciária.

Caso seja comprovado que a direção da unidade facilitou a entrada dos equipamentos no presídio, o processo investigativo pode passar a ser de responsabilidade da Corregedoria da secretaria ou da Corregedoria das Unidades Prisionais do Vale do Paraíba e Litoral Paulista.

Uma comissão de 15 agentes penitenciários que trabalham na penitenciária enviou uma representação ao Ministério Público denunciando a entrada dos equipamentos na unidade.

A Folha apurou, com funcionários da unidade que não quiseram se identificar por questões de segurança, que os diretores da penitenciária permitiram que os equipamentos fossem entregues aos presos durante a realização de uma visita ocorrida em fevereiro deste ano.

O caso está sendo investigado pela juíza-corregedora dos presídios do Vale do Paraíba, Sueli Zeraik Armani de Menezes.

No entanto, não é a primeira vez que a unidade registra a entrada de aparelhos celulares no presídio de forma irregular.

Neste ano, além da bolsa encontrada na portaria da P1, a unidade já havia registrado a tentativa de entrada de celulares escondidos dentro de um televisor.

Desde 99, a secretaria apura um suposto esquema de entrada dos aparelhos celulares na unidade. As sindicâncias não conseguiram apontar culpados.

Na tentativa de solucionar o problema, o Estado definiu um sistema de blitze na unidade, que são realizadas a cada dois meses.
 

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