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01/04/2003
-
19h17
A polícia de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo) procura uma mulher acusada de participar do assassinato do juiz-corregedor da cidade, Antonio José Machado Dias, vítima de uma emboscada em 14 de março.
De acordo com o delegado seccional Arnaldo Gonino, ela chegou na cidade de Regente Feijó (556 km a oeste de São Paulo), na véspera do crime, acompanhada por outro acusado identificado apenas como Funchal.
"Constatamos que dois deles [suspeitos de envolvimento no crime] estavam numa cidade da região desde o dia 11, enquanto essa moça e um outro que seria o Funchal chegaram no dia anterior [ao crime]", declarou Gonino.
O retrato falado da mulher foi divulgado na manhã desta terça-feira pela polícia de Presidente Prudente.
Os criminosos, segundo Gonino, ficaram num hotel. Teriam chegado no dia 11 Adilson Daghia, o Ferrugem ou Di, e Ronaldo Dias, o Chocolate.
Eles estavam com o Fiat Uno branco utilizado no crime e abandonado em seguida na cidade. Já Funchal e a mulher procurada vieram no dia 13 com um carro Gol branco de quatro portas usado na fuga. Todos eles estão foragidos.
Gonino afirmou que a rota de fuga dos criminosos foi descoberta depois de rastrear ligações do telefone celular de Funchal. Segundo ele, o grupo deixou Presidente Prudente após o crime pela rodovia Assis Chateaubriand com destino a Araçatuba. De lá, seguiram para São Paulo pelas rodovias Marechal Rondon e Castelo Branco. "A última ligação que rastreamos partiu de Osasco [região metropolitana de São Paulo]", disse Gonino.
O avanço das investigações acontece devido à prisão de Jaqueline Maria Afonso Amaral, mulher de Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital). A prisão ocorreu no último domingo, quando tentava visitar o marido no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo).
Carambola seria o braço direito de Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, preso em Avaré e acusado pela polícia de ser o mandante do crime.
Jaqueline, com prisão temporária de 30 dias decretada, teria participado como mensageira entre os mandantes e os executores do assassinato do juiz.
Polícia procura mulher envolvida no assassinato de juiz de SP
da Agência Folha, em Presidente PrudenteA polícia de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo) procura uma mulher acusada de participar do assassinato do juiz-corregedor da cidade, Antonio José Machado Dias, vítima de uma emboscada em 14 de março.
De acordo com o delegado seccional Arnaldo Gonino, ela chegou na cidade de Regente Feijó (556 km a oeste de São Paulo), na véspera do crime, acompanhada por outro acusado identificado apenas como Funchal.
"Constatamos que dois deles [suspeitos de envolvimento no crime] estavam numa cidade da região desde o dia 11, enquanto essa moça e um outro que seria o Funchal chegaram no dia anterior [ao crime]", declarou Gonino.
O retrato falado da mulher foi divulgado na manhã desta terça-feira pela polícia de Presidente Prudente.
Os criminosos, segundo Gonino, ficaram num hotel. Teriam chegado no dia 11 Adilson Daghia, o Ferrugem ou Di, e Ronaldo Dias, o Chocolate.
Eles estavam com o Fiat Uno branco utilizado no crime e abandonado em seguida na cidade. Já Funchal e a mulher procurada vieram no dia 13 com um carro Gol branco de quatro portas usado na fuga. Todos eles estão foragidos.
Gonino afirmou que a rota de fuga dos criminosos foi descoberta depois de rastrear ligações do telefone celular de Funchal. Segundo ele, o grupo deixou Presidente Prudente após o crime pela rodovia Assis Chateaubriand com destino a Araçatuba. De lá, seguiram para São Paulo pelas rodovias Marechal Rondon e Castelo Branco. "A última ligação que rastreamos partiu de Osasco [região metropolitana de São Paulo]", disse Gonino.
O avanço das investigações acontece devido à prisão de Jaqueline Maria Afonso Amaral, mulher de Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital). A prisão ocorreu no último domingo, quando tentava visitar o marido no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo).
Carambola seria o braço direito de Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, preso em Avaré e acusado pela polícia de ser o mandante do crime.
Jaqueline, com prisão temporária de 30 dias decretada, teria participado como mensageira entre os mandantes e os executores do assassinato do juiz.
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