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11/08/2000 - 03h38

Pitta não cumpre nem um terço do que prometeu a respeito do Cingapura

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ESTANISLAU MARIA, da Folha de S.Paulo

O prefeito Celso Pitta (PTN) prometeu, na disputa eleitoral de 1996, entregar 30 mil apartamentos do Cingapura, mas não vai cumprir nem um terço da promessa de campanha. Se cumprir a nova meta para 2000, Pitta chega a 9.790 apartamentos em quatro anos, ou 32,6% do previsto.

Segundo a Sehab (Secretaria Municipal da Habitação), o prefeito entregou, até ontem, 8.165 unidades (27,2% do prometido). A promessa atual é fechar o governo com mais 1.625 unidades.

O atual prefeito supera seu padrinho político e antecessor, Paulo Maluf (PPB). Segundo a Sehab, Maluf construiu pouco mais da metade do que foi feito na gestão de Pitta: 5.468 apartamentos.

Pitta, no entanto, herdou o processo de Maluf e inaugurou obras iniciadas na gestão anterior. O ex-prefeito saiu da estaca zero e inaugurou o primeiro prédio quase dois anos depois de tomar posse.

Pitta reconhece que o desempenho foi baixo e diz que faltou dinheiro. "Os recursos previstos não fluíram da maneira imaginada", disse o prefeito.

"Mas foram completadas unidades de outros projetos como o Guarapiranga, do remanejamento de famílias de área de risco, do Lote Legal e outros, que chegam a 20 mil unidades", completou.

Mais caro

O Cingapura de Pitta supera o de Maluf no preço. De acordo com a Sehab, as unidades atuais, com média de 45 m2, custam R$ 23 mil (R$ 511,11 o m2).

Na gestão Maluf, com valores atualizados, chegam a R$ 19.376 (R$ 461,34), com média de 42 m2. As casas em mutirão de Erundina, com valores atualizados, custam R$ 15.285 (R$ 253,75 o m2).

Segundo o Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), uma casa popular de quarto, sala, cozinha e banheiro custaria, a preços de mercado, R$ 400.

A Sehab informou que o Cingapura de Pitta é mais caro porque mudou o telhado, adotou janelas de vidro em áreas de serviço e escadas e grades no primeiro piso.

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