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03/04/2003 - 09h08

Cataguazes afirma que toxicidade de resíduos que vazaram é baixa

da Agência Folha, em Belo Horizonte

Félix Santana, um dos sócios da Indústria Cataguazes de Papel, reconheceu ontem a gravidade do vazamento de resíduos tóxicos em rios de Minas e disse estar "solidário" com as populações afetadas. Porém, afirmou que eles não são os únicos "vilões".

Segundo Santana, não havia no reservatório produtos químicos além da soda cáustica. Ele disse que a mistura era composta de água, lignina e soda -a lignina, ou licor preto, é um composto orgânico resultante da limpeza da madeira para a extração da celulose. "Na lagoa só tem isso. Quando eu digo "só tem isso", não é que o acidente não seja grave. Mas a toxicidade é baixa."

O empresário contesta a presença de enxofre que, segundo ele, as autoridades do Rio disseram haver nas águas do rio Paraíba do Sul, colhidas em Santo Antônio de Pádua. "Se o nosso licor negro não tem enxofre, como tem enxofre lá, conforme disseram?" Essa é a razão pela qual ele afirma que não é só a Cataguazes Papel a vilã da história.

Santana disse que vai recorrer à Justiça para manter a empresa funcionando e contra a multa de R$ 50 milhões aplicada pelas autoridades ambientais do Rio.
 

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