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05/04/2003 - 00h35

Marcola, líder do PCC, é transferido para Presidente Bernardes

CRISTIANO MACHADO
da Agência Folha
da Folha Online

O assaltante de bancos Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi transferido na noite desta sexta-feira da Penitenciária de Avaré (262 km a oeste de São Paulo) para o Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo). Ele entrou no presídio às 23h10 escoltado por 10 viaturas da polícia militar, sendo quatro de Avaré.

A transferência foi administrativa, conforme a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária. A penitenciária de Presidente Bernardes conta com sistema de bloqueador de celular é considerada uma das mais seguras do país.

Marcola é o principal suspeito de ser o mandante do assassinato do juiz corregedor Antônio José Machado Dias, ocorrido em 14 de março em Presidente Prudente.

Após o crime foi apreendido no presídio de Avaré um bilhete que, segundo a polícia, serviria para avisar Marcola sobre o assassinato.

No presídio de Presidente Bernardes estão outros líderes do PCC, como César Augusto Roriz, o Cesinha, e José Márcio Felício, o Geléião.

Presidente Bernardes

Os presos de Presidente Bernardes seguem um rígido esquema de comportamento. O banho de sol é limitado a uma hora e meia por dia, o preso não tem direito a contato com outros presos ou visita íntima e também não tem acesso à rádio ou televisão.

A unidade possui bloqueador de celular, detector de metais, equipamentos de alarme de fuga e incêndio.

Os advogados dos criminosos também precisam passar por detectores de metal para entrar no local e devem marcar a visita com antecedência. As conversas com seus clientes ocorrem por meio de vidros.

Caso esclarecido

O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) divulgou nesta sexta-feira o nome do homem acusado de disparar os tiros que assassinaram o juiz-corregedor. Ele foi identificado como Reinaldo Teixeira dos Santos, 24, conhecido como Funchal.

Outros dois acusados de envolvimento direto no assassinato são Ronaldo Dias, o Chocolate, e Adilson Daghia, o Ferrugem. Todos estão foragidos.

Segundo o DHPP, as digitais de Funchal aparecem no vidro do lado do passageiro do Uno usado no dia do crime. De acordo com a Polícia Civil, o acusado foi identificado após a detenção de diversos suspeitos de envolvimento no crime.

Apesar de considerar esclarecida a autoria do crime, o DHPP ainda não sabe a motivação do assassinato.


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