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06/04/2003 - 17h52

Mulher morre após ser atingida por bala perdida em favela do Rio

TALITA FIGUEIREDO
MARIO HUGO MONKEN
da Folha de S.Paulo, no Rio

A dona-de-casa Valéria das Dores Ribeiro, 36, morreu na manhã de hoje após ser atingida por bala perdida durante tiroteio entre policiais militares e supostos traficantes da favela de Acari (zona norte).

Baleada no braço e nas costas, Valéria chegou a ser levada para o hospital Carlos Chagas, mas não resistiu aos ferimentos. No confronto, José Crisenaldo Fernandes, que seria traficante, também morreu.

Durante a madrugada, houve trocas de tiros em pelo menos três morros da cidade e em São Gonçalo (região metropolitana) quatro pessoas ficaram feridas na saída de um baile funk.

Neste sábado, duas pessoas foram feitas reféns por seis horas durante um assalto em Copacabana (zona sul do Rio) e 25 presos fugiram da carceragem da Polinter (Polícia Interestadual, na praça Mauá (zona norte).

Violência

A loja Modern Sound de Copacabana, uma das maiores e mais conhecidas lojas de disco do Rio, foi assaltada por volta das 21h de ontem por dois homens. Pedro Otávio de Moraes, filho do dono da Modern Sound, e Mauro Antônio de Oliveira, vigia da loja, foram mantidos reféns por quase seis horas, depois que a PM (Polícia Militar) foi avisada do assalto.

Em plena rua Barata Ribeiro, uma das mais movimentadas do bairro, atiradores de elite miravam a porta da loja. Cerca de 60 homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e do 19º BPM (Batalhão de Polícia Militar), além de policiais civis, participaram das negociações com os assaltantes.

O quarteirão onde fica a loja foi interditado. Por volta das 3h, Ediberto José Gomes, 38, e Francisco Luís Batista, 41, libertaram as vítimas. Ninguém ficou ferido.

Por volta das 20h de sábado, 25 presos que estavam na Polinter (Polícia Interestadual), no centro do Rio, fugiram por um buraco de aproximadamente 40 cm, segundo a polícia. Até o final da tarde deste domingo, sete presos haviam sido recapturados.

O buraco foi feito na parede de uma das celas da carceragem, ao ao lado de um prédio abandonado, por onde os presos escaparam. Na Polinter, onde cabem 350 detentos, há hoje cerca de 1.700. O diretor da Polinter, Jader Amaral, atribuiu a fuga à superlotação da carceragem.
 

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