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07/04/2003 - 20h10

Chuva interrompe os trabalhos de limpeza em Cataguases (MG)

da Agência Folha, em Belo Horizonte

Uma forte chuva que atingiu Cataguases (MG) nesta madrugada prejudicou o trabalho de retirada dos resíduos tóxicos que ficaram às margens e ao longo do ribeirão do Cágado, já que os caminhões e máquinas que fazem esse trabalho não estavam conseguindo trafegar pelas estradas de terra da zona rural.

As chuvas podem ter carregado mais lama tóxica para o rio Pomba, porém em quantidade menor. Isso, no entanto, ainda não é possível confirmar. A Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) estava recolhendo amostras da água do rio Pomba a cada duas horas para análises. Ainda não há resultados.

A barragem rompida de resíduos da Indústria Cataguazes de Papel foi reforçada, segundo nota do governo mineiro, "através de um trabalho de compactação emergencial, para poder receber resíduos da segunda barragem", que estava com o nível alto e corre riscos de rompimento.

Essa segunda barragem, de acordo com a nota, "se encontrava no limite de sua capacidade". Ela está sendo monitorada constantemente, estando a situação "sob controle".

Apesar do tráfego difícil dos caminhões e máquinas, o trabalho de limpeza dos rejeitos das margens do ribeirão do Cágado continuou, com cerca de 60 homens fazendo o trabalho manual de limpeza. As estradas bloqueadas pelo barro estão sendo desobstruídas por meio do assentamento de cascalho nas pistas.

Espírito Santo

O governo do Espírito Santo espera que as correntes marítimas e os ventos aumentem a velocidade da dispersão dos produtos químicos que atingiram o litoral sul do Estado. "Esperamos que até o dia 10 as correntes tenham dispersado a mancha", disse o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Fernando Schettino.

Amanhã, o presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Marcus Luiz Barroso Barros, estará no Estado para verificar o impacto que o derramamento pode ter sobre o ambiente e sobre os pescadores da região. A liberação de verbas para a ajuda às populações do litoral já está sendo estudada pelo órgão.
 

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