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11/08/2000
-
13h11
LARISSA SQUEFF
da Folha Online
Os internos que estavam na Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) de Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo, estavam tensos e suspeitando de um levante há mais de uma semana. A informação foi dada pelo padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Menor, que esteve três vezes na unidade durante esta semana.
"Liguei para os promotores avisando que a situação estava insustentável. Os meninos estavam tensos e, na terça-feira, vi um deles comendo os dedos. Eles estavam com medo", disse Lancellotti.
Para o padre, a morte do jovem, que foi esfaqueado e queimado nesta madrugada, é o "mesmo filme" já visto na extinta Febem Imigrantes, na zona sul de São Paulo, quando quatro menores foram mortos e queimados. "O filme é o mesmo. O que muda é o endereço", disse.
Ele lembrou que a situação tanto dos internos quanto dos funcionários em Franco da Rocha é extremamente ruim. "Os funcionários estão amedrontados com a violência dos internos, e os adolescentes, com a violência do sistema. Estamos vivendo um caldeirão de violência", disse ele.
Na segunda-feira (14), o padre está marcando uma manifestação, para às 14h, na praça da República, na região central de São Paulo, com as mães dos internos, para chamar atenção do governo estadual para a situação da Febem.
Leia mais sobre a crise na Febem de SP na Folha Online
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Internos de Franco da Rocha estavam tensos há uma semana, diz padre Julio
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Os internos que estavam na Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) de Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo, estavam tensos e suspeitando de um levante há mais de uma semana. A informação foi dada pelo padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Menor, que esteve três vezes na unidade durante esta semana.
"Liguei para os promotores avisando que a situação estava insustentável. Os meninos estavam tensos e, na terça-feira, vi um deles comendo os dedos. Eles estavam com medo", disse Lancellotti.
Para o padre, a morte do jovem, que foi esfaqueado e queimado nesta madrugada, é o "mesmo filme" já visto na extinta Febem Imigrantes, na zona sul de São Paulo, quando quatro menores foram mortos e queimados. "O filme é o mesmo. O que muda é o endereço", disse.
Ele lembrou que a situação tanto dos internos quanto dos funcionários em Franco da Rocha é extremamente ruim. "Os funcionários estão amedrontados com a violência dos internos, e os adolescentes, com a violência do sistema. Estamos vivendo um caldeirão de violência", disse ele.
Na segunda-feira (14), o padre está marcando uma manifestação, para às 14h, na praça da República, na região central de São Paulo, com as mães dos internos, para chamar atenção do governo estadual para a situação da Febem.
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