Publicidade
Publicidade
09/04/2003
-
09h28
Mais uma vez o Rio de Janeiro foi atingido por uma onda de violência, que resultou em três mortos e dois feridos nesta madrugada. Pelo menos quatro ônibus foram incendiados e ocorreram atentados.
Uma pessoa não identificada morreu carbonizada. Ela foi encontrada em um Palio queimado na avenida Brasil, perto da Vila Kennedy, na região da favela do Metral, na zona oeste. Na mesma via, um ônibus foi incendiado.
Dois policiais militares do 9º Batalhão foram atacados por seis traficantes, por volta das 4h30, na rua Hernani Cardoso, perto da rua Domingues Lopes, em Campinhos, zona norte.
O cabo André Moreira Pereira Afonso e o soldado Samir Bernardino Carvalho foram atingidos por diversos tiros quando faziam o trabalho de "visibilidade", no qual ficam em determinado ponto para observar a região. Os corpos serão velados no Quartel-General da Polícia Militar, região central.
Outros dois PMs do Getam (Grupamento Especial Tático-Móvel) ficaram feridos em outro ataque na rua Leopoldo Bulhões, que liga os bairros de Bonsucesso e Benfica, zona norte. Houve troca de tiros. O policial identificado como Alaim foi baleado no abdômen e o PM Clécio, no ombro. Eles estão internados no Hospital Central da Polícia Militar.
Uma granada foi arremessada contra o Shopping Rio-Sul, em Botafogo. Vidros da fachada foram destruídos, assim como uma van que passava pelo local. Os autores estaria em uma táxi.
Em Santa Cruz, zona oeste, foram disparados tiros contra uma universidade, o shopping Santa Cruz e uma lanchonete do McDonald´s. Ninguém ficou ferido. Um microônibus também foi incendiado. Outros dois ônibus foram queimados na rodovia Dutra e na estrada Rio do Pau, na Pavuna, zona norte.
Também houve tiroteio entre traficantes e policiais na Linha Amarela _via expressa que liga as zonas norte e oeste. O local chegou a ficar interditado por seis horas.
Já no final da noite de ontem um grupo incendiou um ônibus na rua General Roca, na Tijuca. A polícia acredita que a ação tenha sido praticada por moradores do morro do Salgueiro, incentivados por traficantes locais. A favela é controlada pelo CV (Comando Vermelho).
Sistema penitenciário
No dia em que a insegurança voltou a dominar o Rio, agentes do sistema penitenciário entraram em greve, como já haviam anunciado. Policiais do Bope (Batalhão Operações Especiais) realizaram durante a madrugada uma revista nos presídios e no Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste, que abriga líderes do CV.
Na última segunda-feira, começaram a vigorar no Rio normas mais rígidas em Bangu. Entre elas, o preso tem o direito de receber a visita apenas de um advogado. O encontro precisa ser agendado e solicitado por meio de procuração.
O secretário da Segurança Pública do Rio, Josias Quintal, está reunido com o comando da PM para avaliar os crimes.
Especial
Veja mais sobre o tráfico no Rio
Três morrem e shoppings são alvos de atentado no Rio
da Folha OnlineMais uma vez o Rio de Janeiro foi atingido por uma onda de violência, que resultou em três mortos e dois feridos nesta madrugada. Pelo menos quatro ônibus foram incendiados e ocorreram atentados.
Uma pessoa não identificada morreu carbonizada. Ela foi encontrada em um Palio queimado na avenida Brasil, perto da Vila Kennedy, na região da favela do Metral, na zona oeste. Na mesma via, um ônibus foi incendiado.
Dois policiais militares do 9º Batalhão foram atacados por seis traficantes, por volta das 4h30, na rua Hernani Cardoso, perto da rua Domingues Lopes, em Campinhos, zona norte.
O cabo André Moreira Pereira Afonso e o soldado Samir Bernardino Carvalho foram atingidos por diversos tiros quando faziam o trabalho de "visibilidade", no qual ficam em determinado ponto para observar a região. Os corpos serão velados no Quartel-General da Polícia Militar, região central.
Outros dois PMs do Getam (Grupamento Especial Tático-Móvel) ficaram feridos em outro ataque na rua Leopoldo Bulhões, que liga os bairros de Bonsucesso e Benfica, zona norte. Houve troca de tiros. O policial identificado como Alaim foi baleado no abdômen e o PM Clécio, no ombro. Eles estão internados no Hospital Central da Polícia Militar.
Uma granada foi arremessada contra o Shopping Rio-Sul, em Botafogo. Vidros da fachada foram destruídos, assim como uma van que passava pelo local. Os autores estaria em uma táxi.
Em Santa Cruz, zona oeste, foram disparados tiros contra uma universidade, o shopping Santa Cruz e uma lanchonete do McDonald´s. Ninguém ficou ferido. Um microônibus também foi incendiado. Outros dois ônibus foram queimados na rodovia Dutra e na estrada Rio do Pau, na Pavuna, zona norte.
Também houve tiroteio entre traficantes e policiais na Linha Amarela _via expressa que liga as zonas norte e oeste. O local chegou a ficar interditado por seis horas.
Já no final da noite de ontem um grupo incendiou um ônibus na rua General Roca, na Tijuca. A polícia acredita que a ação tenha sido praticada por moradores do morro do Salgueiro, incentivados por traficantes locais. A favela é controlada pelo CV (Comando Vermelho).
Sistema penitenciário
No dia em que a insegurança voltou a dominar o Rio, agentes do sistema penitenciário entraram em greve, como já haviam anunciado. Policiais do Bope (Batalhão Operações Especiais) realizaram durante a madrugada uma revista nos presídios e no Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste, que abriga líderes do CV.
Na última segunda-feira, começaram a vigorar no Rio normas mais rígidas em Bangu. Entre elas, o preso tem o direito de receber a visita apenas de um advogado. O encontro precisa ser agendado e solicitado por meio de procuração.
O secretário da Segurança Pública do Rio, Josias Quintal, está reunido com o comando da PM para avaliar os crimes.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice