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11/04/2003 - 10h54

Pizza salva 53 reféns de assaltantes em loja em Perdizes (SP)

do Agora São Paulo

Quinze assaltantes invadiram a empresa de peças automotivas Pellegrino, na rua Padre Chico, em Perdizes (zona oeste), e mantiveram reféns, por duas horas, 53 pessoas na noite de anteontem. As vítimas assistiam a uma palestra no local.

O roubo só foi descoberto pela polícia graças a um pedido de pizza, feito por funcionários da autopeça pouco antes da invasão. O entregador, no entanto, quando chegou ao local, também acabou sendo feito refém. Após uma hora de espera, o dono da pizzaria, que já havia sido funcionário da Pellegrino, mandou um outro motoboy ao local para descobrir o que acontecia.

O segundo entregador também foi rendido. Minutos depois, o proprietário, desconfiado, foi ao local e teve o mesmo destino dos funcionários. Como ela não voltava, o seu sócio, que permaneceu na pizzaria, ligou para a PM.

A polícia acredita que o crime foi encomendado, já que o bando levou uma lista detalhada com os produtos que deveria roubar.

Para entrar na empresa, a gangue roubou uma Fiorino dos Correios. Do lado de fora, dispunha ainda de uma carreta, para transportar as peças roubadas, e de um Monza, para tentar a fuga. Após render um vigia e desarmá-lo, o bando dominou os presentes. Ao longo de duas horas, prendeu todos os funcionários do turno da noite.

Para conter os assaltantes, a PM mobilizou 12 automóveis e 30 homens, além do helicóptero Águia-6. Os primeiros carros de polícia chegaram às 21h e foram recebidos a tiros por criminosos instalados no telhado da empresa.

A maioria dos ladrões fugiu, mas a polícia deteve, após duas horas de buscas, quatro deles. O bando já havia separado peças automotivas, além de computadores pessoais, carteiras, relógios e celulares dos reféns. Alguns desses objetos foram levados.

Os quatro detidos tinham passagem por roubo, segundo a polícia. No telhado, os PMs prenderam Luciano dos Reis e Itamar da Silva. Já Wagner Rodrigues e Amarildo Ferreira dos Santos foram presos no interior da empresa. Um irmão de Santos é o dono do Monza que seria usado na fuga. Ninguém ficou ferido na ação, e os outros assaltantes estão foragidos.
 

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