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Reciclada, bebida alcoólica apreendida vai virar etanol e álcool gel no PR
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LUIZ CARLOS DA CRUZ
colaboração para a Agência Folha, em Cascavel
Os milhares de litros de bebida alcoólica apreendidos pelas autoridades brasileiros vão deixar de ir pro lixo e serão agora transformados em etanol e em álcool gel. A reciclagem vale para todo tipo de bebida, como cachaça, licor, vodca e uísque.
A Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) já iniciou a produção em escala-piloto a partir de bebidas alcoólicas apreendidas pela Receita Federal no Paraná.
Com sede em Guarapuava (259 km de Curitiba), a universidade tem capacidade para processar mil litros diariamente. A Receita repassou 46 mil litros de bebidas apreendidas entre novembro de 2008 e dezembro do ano passado. A maior parte é oriunda de bebidas contrabandeadas do Paraguai.
O coordenador do projeto, professor Maico Cunha, afirma que a cada mil litros de bebidas fermentadas ou destiladas são retirados 200 litros de etanol. Na primeira fase, 500 litros de cachaça serão transformados em álcool gel, usados na própria universidade.
Todos os resíduos da bebida serão reaproveitados --o prazo de validade da bebida não interfere na produção.
O líquido separado do etanol possui açúcares com nutrientes que podem ser usados como adubo para plantas. As embalagens também são encaminhadas para reciclagem.
Inicialmente, apenas a delegacia da Receita Federal em Ponta Grossa está mandando o material apreendido, mas o projeto prevê que outras unidades enviem bebidas para a Unicentro.
Cunha diz que a universidade tem capacidade para aumentar a produção. "Nada impede que a gente aumente esse montante possibilitando a coleta dos materiais de outras unidades da Receita", diz o coordenador.
De acordo com o delegado-adjunto da Receita em Ponta Grossa, Gustavo Luis Horn, a parceria resolveu o problema de espaço no depósito, possibilitando novas operações.
Com o depósito lotado, a unidade era obrigada a reduzir o número de apreensões por não ter onde armazenar. Além disso, a destruição do material ao atingir o solo pode acarretar em problemas ambientais. "É uma situação muito interessante pelo fato de fazermos a destruição sem problemas ecológicos", declara Horn.
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