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14/04/2003
-
08h40
Segundo o advogado Moacyr Pagéu dos Santos, 48, as poucas horas de liberdade já foram suficientes para Fábio Paulino, 19, o Batoré, voltar à ativa.
Na noite de anteontem, conta Santos, o infrator mais perigoso do Estado telefonou e o ameaçou. "Ele disse que estava fora novamente e que a gente ia 'se trombar'. Por causa dele já mudei meu escritório de endereço mais de uma vez", afirma.
Santos diz que foi ameaçado pelo criminoso em todas as suas fugas, desde que tentou, em meados de 1999, fundar a Associação das Vítimas de Crimes Cometidos Por Menores. "Devido a represálias, fui aconselhado a desistir da associação. Por um tempo, tive que manter seguranças comigo e blindar meu carro", afirmou o advogado, que está fora de São Paulo e preferiu manter o local em segredo. "Infelizmente, tenho que conviver com isso [ameaças]."
Santos era amigo do delegado José Luiz de Souza, que teria sido morto por Batoré. "Fui assistente de acusação nesse processo. Defendi ainda quatro vítimas dele."
Amigos festejam
Enquanto Santos relata que ficará sem dormir até que Batoré seja recapturado, amigos do foragido comemoraram sua oitava fuga da Febem, ontem, com rajadas de metralhadoras e fogos de artifícios. A informação foi dada ao Agora por um PM da Rota, que pede para não ser identificado. "A comemoração ocorreu lá na zona leste, na região de São Miguel. O que mais revolta é saber que estão festejando a liberdade de um cara que já matou, no mínimo, 15 pessoas", disse.
Segundo ele, a PM já tem pistas do paradeiro do criminoso. Até ontem, porém, Batoré continuava foragido.
Ontem, enquanto muitos fugitivos continuavam desaparecidos, a violência em Franco da Rocha e cidades vizinhas parece ter crescido. Segundo a PM de Franco da Rocha, o número de chamadas entre a noite de sábado e a madrugada de ontem aumentou 50%.
Livre, Batoré já ameaça advogado
do Agora São PauloSegundo o advogado Moacyr Pagéu dos Santos, 48, as poucas horas de liberdade já foram suficientes para Fábio Paulino, 19, o Batoré, voltar à ativa.
Na noite de anteontem, conta Santos, o infrator mais perigoso do Estado telefonou e o ameaçou. "Ele disse que estava fora novamente e que a gente ia 'se trombar'. Por causa dele já mudei meu escritório de endereço mais de uma vez", afirma.
Santos diz que foi ameaçado pelo criminoso em todas as suas fugas, desde que tentou, em meados de 1999, fundar a Associação das Vítimas de Crimes Cometidos Por Menores. "Devido a represálias, fui aconselhado a desistir da associação. Por um tempo, tive que manter seguranças comigo e blindar meu carro", afirmou o advogado, que está fora de São Paulo e preferiu manter o local em segredo. "Infelizmente, tenho que conviver com isso [ameaças]."
Santos era amigo do delegado José Luiz de Souza, que teria sido morto por Batoré. "Fui assistente de acusação nesse processo. Defendi ainda quatro vítimas dele."
Amigos festejam
Enquanto Santos relata que ficará sem dormir até que Batoré seja recapturado, amigos do foragido comemoraram sua oitava fuga da Febem, ontem, com rajadas de metralhadoras e fogos de artifícios. A informação foi dada ao Agora por um PM da Rota, que pede para não ser identificado. "A comemoração ocorreu lá na zona leste, na região de São Miguel. O que mais revolta é saber que estão festejando a liberdade de um cara que já matou, no mínimo, 15 pessoas", disse.
Segundo ele, a PM já tem pistas do paradeiro do criminoso. Até ontem, porém, Batoré continuava foragido.
Ontem, enquanto muitos fugitivos continuavam desaparecidos, a violência em Franco da Rocha e cidades vizinhas parece ter crescido. Segundo a PM de Franco da Rocha, o número de chamadas entre a noite de sábado e a madrugada de ontem aumentou 50%.
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