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11/08/2000
-
18h16
da Folha de S.Paulo
O prefeito Celso Pitta (PTN) disse nesta sexta-feira (11) que a Febem é repressiva, truculenta e violenta e que, com a metade dos gastos, o município vem dando exemplo ao Estado de como tratar a infância e adolescência.
"À repressão, à truculência e à violência, nós respondemos com solidariedade. Esta é a melhor resposta. Estamos dando o exemplo para o Estado", disse o prefeito, durante inauguração do abrigo para crianças "Dom Paulo Evaristo Arns", que, em convênio com a prefeitura, vai receber crianças e jovens abandonados e vítimas de violência familiar.
"E o custo é metade do da Febem", disse Pitta, referindo-se aos R$ 1.000 mensais gastos por criança em um dos 24 abrigos da prefeitura. Na Febem o custo mensal é de R$ 2.000 por interno.
Pitta não comentou o fato de que cada abrigo municipal recebe até 20 jovens, todos não-infratores, com capacidade total para 480 menores. A Febem mantém cerca de 4.000 internos infratores.
Pitta disse orgulhar-se do esforço nas obras sociais da prefeitura, que considera sua maior realização. "O compromisso com o social vem sendo cumprido rigorosamente", afirmou.
Das unidades do Cingapura prometidas, o prefeito vai entregar 32,6%. Segundo dados da prefeitura, atualmente, pelos menos 100 mil crianças estão sem creche em São Paulo e pelo menos 600 moram nas ruas.
O cardeal dom Paulo Evaristo Arns, presente à inauguração, disse que o Brasil precisa "acordar para o valor das crianças".
A secretária municipal da Assistência Social, Alda Marco Antonio, que já dirigiu a Febem, disse que a instituição produz tortura.
"Este abrigo é um contraponto a entidades antigas, tão terríveis, que produzem tortura, e que a sociedade paulista não conseguiu consertar, como é a famigerada Febem", disse Marco Antonio.
Leia mais sobre a crise na Febem de SP na Folha Online
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Pitta chama Febem de repressiva, violenta e truculenta
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O prefeito Celso Pitta (PTN) disse nesta sexta-feira (11) que a Febem é repressiva, truculenta e violenta e que, com a metade dos gastos, o município vem dando exemplo ao Estado de como tratar a infância e adolescência.
"À repressão, à truculência e à violência, nós respondemos com solidariedade. Esta é a melhor resposta. Estamos dando o exemplo para o Estado", disse o prefeito, durante inauguração do abrigo para crianças "Dom Paulo Evaristo Arns", que, em convênio com a prefeitura, vai receber crianças e jovens abandonados e vítimas de violência familiar.
"E o custo é metade do da Febem", disse Pitta, referindo-se aos R$ 1.000 mensais gastos por criança em um dos 24 abrigos da prefeitura. Na Febem o custo mensal é de R$ 2.000 por interno.
Pitta não comentou o fato de que cada abrigo municipal recebe até 20 jovens, todos não-infratores, com capacidade total para 480 menores. A Febem mantém cerca de 4.000 internos infratores.
Pitta disse orgulhar-se do esforço nas obras sociais da prefeitura, que considera sua maior realização. "O compromisso com o social vem sendo cumprido rigorosamente", afirmou.
Das unidades do Cingapura prometidas, o prefeito vai entregar 32,6%. Segundo dados da prefeitura, atualmente, pelos menos 100 mil crianças estão sem creche em São Paulo e pelo menos 600 moram nas ruas.
O cardeal dom Paulo Evaristo Arns, presente à inauguração, disse que o Brasil precisa "acordar para o valor das crianças".
A secretária municipal da Assistência Social, Alda Marco Antonio, que já dirigiu a Febem, disse que a instituição produz tortura.
"Este abrigo é um contraponto a entidades antigas, tão terríveis, que produzem tortura, e que a sociedade paulista não conseguiu consertar, como é a famigerada Febem", disse Marco Antonio.
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