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17/04/2003
-
23h18
da Folha de S.Paulo, no Rio
Paulo Eduardo Olinda da Silva, 28, foi morto a tiros na noite de hoje pelo próprio pai, o aposentado Paulo César da Silva, 62. Segundo a polícia, Silva contou que cometeu o crime ao tentar impedir o filho de roubar a televisão de casa para comprar drogas.
A morte aconteceu no bairro de Bancários, na Ilha do Governador (zona norte do Rio), onde a família mora.
A Polícia Civil informou que Olinda da Silva chegou drogado em casa por volta das 19h20 e queria levar a televisão para vender e conseguir dinheiro para comprar mais entorpecentes. Ao saber da intenção do filho, o aposentado tentou evitar que a televisão fosse levada. Os dois começaram a brigar.
Silva disse que pegou um revólver calibre 38, que pertencia ao filho, e disparou quatro tiros, que acertaram o peito de Olinda da Silva. Na hora do crime, os dois estavam sozinhos em casa.
Ao ouvirem gritos, os vizinhos chamaram a polícia, que invadiu a casa. Os policiais levaram a vítima para o hospital Paulino Werneck (Ilha do Governador), mas ela não resistiu aos ferimentos.
O aposentado se entregou na 37ª DP (Delegacia de Polícia), onde o caso foi registrado. A mãe de Olinda da Silva, Ângela Oliveira da Silva, só soube do episódio na delegacia.
Outros casos
Nos últimos meses, ocorreram no país vários crimes em família por causa de drogas. Em 31 de janeiro, o vigilante Elias Santos Gonçalves, 41, matou o filho Eliosvaldo Santos Gonçalves, 21, porque se sentia envergonhado de o filho ser viciado em entorpecentes e roubar a vizinhança. O crime ocorreu em Salvador.
Um dia antes, motivado por uma crise de abstinência de drogas, o adolescente B.S.C, 16, degolou a avó, Tereza Lucas da Silva Costa, 59, em Volta Redonda (cidade no sul fluminense).
Em 2 de janeiro, sob efeito de drogas, o adolescente A.D.F., 16, matou a avó, Iara Filgueiras, com 70 facadas. A mulher tentava impedir que ele levasse um liquidificador de casa para trocar por cocaína. O episódio também aconteceu na Ilha do Governador.
Especial
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Rio registra mais um caso onde pai mata filho por causa de drogas
MARIO HUGO MONKENda Folha de S.Paulo, no Rio
Paulo Eduardo Olinda da Silva, 28, foi morto a tiros na noite de hoje pelo próprio pai, o aposentado Paulo César da Silva, 62. Segundo a polícia, Silva contou que cometeu o crime ao tentar impedir o filho de roubar a televisão de casa para comprar drogas.
A morte aconteceu no bairro de Bancários, na Ilha do Governador (zona norte do Rio), onde a família mora.
A Polícia Civil informou que Olinda da Silva chegou drogado em casa por volta das 19h20 e queria levar a televisão para vender e conseguir dinheiro para comprar mais entorpecentes. Ao saber da intenção do filho, o aposentado tentou evitar que a televisão fosse levada. Os dois começaram a brigar.
Silva disse que pegou um revólver calibre 38, que pertencia ao filho, e disparou quatro tiros, que acertaram o peito de Olinda da Silva. Na hora do crime, os dois estavam sozinhos em casa.
Ao ouvirem gritos, os vizinhos chamaram a polícia, que invadiu a casa. Os policiais levaram a vítima para o hospital Paulino Werneck (Ilha do Governador), mas ela não resistiu aos ferimentos.
O aposentado se entregou na 37ª DP (Delegacia de Polícia), onde o caso foi registrado. A mãe de Olinda da Silva, Ângela Oliveira da Silva, só soube do episódio na delegacia.
Outros casos
Nos últimos meses, ocorreram no país vários crimes em família por causa de drogas. Em 31 de janeiro, o vigilante Elias Santos Gonçalves, 41, matou o filho Eliosvaldo Santos Gonçalves, 21, porque se sentia envergonhado de o filho ser viciado em entorpecentes e roubar a vizinhança. O crime ocorreu em Salvador.
Um dia antes, motivado por uma crise de abstinência de drogas, o adolescente B.S.C, 16, degolou a avó, Tereza Lucas da Silva Costa, 59, em Volta Redonda (cidade no sul fluminense).
Em 2 de janeiro, sob efeito de drogas, o adolescente A.D.F., 16, matou a avó, Iara Filgueiras, com 70 facadas. A mulher tentava impedir que ele levasse um liquidificador de casa para trocar por cocaína. O episódio também aconteceu na Ilha do Governador.
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