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Polícia divulga retrato falado de suspeito de roubar comerciante em delegacia em Salto
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da Reportagem Local
A Polícia Civil divulgou na noite desta sexta-feira o retrato falado do suspeito de assaltar uma comerciante de 52 anos, na tarde de ontem, dentro de uma delegacia em Salto (101 km de São Paulo).
Nunca pensei que seria assaltada em delegacia, diz vítima
Corregedoria investiga assalto a comerciante
Comerciante é roubada dentro da delegacia em Salto (SP)
Reprodução |
Retrato falado de suspeito de roubar mulher dentro de delegacia na cidade de Salto, divulgado pela Secretaria da Segurança Pública |
O crime aconteceu por volta das 15h, quando Nadir Aparecida Parasso esperava para registrar um boletim de ocorrência por clonagem de celular. No entanto, ela foi surpreendida por dois homens que anunciaram o assalto. Foram levados R$ 13.500 e o celular da vítima.
De acordo com a Secretaria da Segurança, a descrição indica que o suspeito tem aproximadamente 1,85 m, 25 anos, pele branca, cabelos e olhos castanhos, e de porte físico forte.
Surpresa
Para a comerciante, os criminosos não sabiam que no prédio funciona uma delegacia. A identificação é feita apenas por uma placa, na lateral do prédio, e, na ocasião, não havia carros da polícia no estacionamento. "Nunca pensei que seria assaltada dentro de uma delegacia", afirmou.
Abordada, a mulher reagiu. "Joguei a bolsa em cima do balcão, e o ladrão pulou e foi buscar. Ninguém fez nada", afirmou. A comerciante disse que ainda tentou sair agarrada ao criminoso, mas largou quando ele disse ao outro assaltante para que atirasse. Os policiais que presenciaram a ação disseram que pensaram se tratar de briga de marido e mulher.
Pouco antes do assalto, a comerciante havia sacado R$ 15 mil em um banco e pagou R$ 2.000 de uma penhora. Depois, aproveitou que o filho, de 23 anos, foi a um posto de saúde vizinho à delegacia para registrar boletim de ocorrência por clonagem de celular. Além dos R$ 13 mil que havia restado do saque, havia mais R$ 500 na carteira da vítima.
A polícia suspeita que a comerciante tenha sido seguida desde que fez o saque no banco. O dinheiro seria usado para pagar dívidas e comprar equipamentos para o comércio da vítima, uma sorveteria.
Com RICARDO GALLO, da Reportagem Local
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