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12/08/2000
-
15h22
NATHALIA BARBOZA
da Folha Online
O maquinista Osvaldo José Pierucci, que foi apontado hoje como responsável pela colisão de dois trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na estação de Perus, há 15 dias, reiterou à Folha Online que colocou calços de madeira nas rodas da composição.
Segundo ele, nunca foi norma da CPTM colocar calços nos trens; "os maquinistas nunca foram obrigados a proceder desta forma", disse.
Pierucci explicou que sempre que um maquinista pára um trem, procura por objetos deixados ao longo da linha para calçar as rodas da composição "porque os freios não são confiáveis".
Ele afirmou que já esperava pelo resultado da sindicância interna da CPTM contrária a sua versão do acidente. "A corda sempre arrebenta do lado mais fraco", lamentou.
Sindicato
Pierucci falou que uma reunião dele com representantes do sindicato dos maquinistas, na próxima semana, tende a pedir a revisão da sindicância que apontou "falha humana" como causa do acidente, que vitimou nove pessoas.
Ele acusou o secretário de Transportes Metropolitano, Claudio de Senna Frederico, que "deve ter tido alguma parcela de influência na decisão da sindicância". Em entrevistas, Frederico vinha afirmando falha humana há pelo menos quatro dias.
O diretor de operação e manutenção da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), João Roberto Zaniboni, já havia admitido nesta semana, em entrevista coletiva, que os trens da empresa não contêm calços que poderiam servir de freios para as composições em uma eventual emergência.
Ele acrescentou que normas adotada pela CPTM em março deste ano obrigam o porte deste tipo de equipamento dentro dos trens.
O diretor afirmou ainda que a composição contava com três freios: o reustático -que não funcionaria sem energia elétrica, o pneumático - a base de ar comprimido-, e o de estacionamento -para emergências.
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Maquinista reitera que improvisou calço para frear trem em Perus
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da Folha Online
O maquinista Osvaldo José Pierucci, que foi apontado hoje como responsável pela colisão de dois trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na estação de Perus, há 15 dias, reiterou à Folha Online que colocou calços de madeira nas rodas da composição.
Segundo ele, nunca foi norma da CPTM colocar calços nos trens; "os maquinistas nunca foram obrigados a proceder desta forma", disse.
Pierucci explicou que sempre que um maquinista pára um trem, procura por objetos deixados ao longo da linha para calçar as rodas da composição "porque os freios não são confiáveis".
Ele afirmou que já esperava pelo resultado da sindicância interna da CPTM contrária a sua versão do acidente. "A corda sempre arrebenta do lado mais fraco", lamentou.
Sindicato
Pierucci falou que uma reunião dele com representantes do sindicato dos maquinistas, na próxima semana, tende a pedir a revisão da sindicância que apontou "falha humana" como causa do acidente, que vitimou nove pessoas.
Ele acusou o secretário de Transportes Metropolitano, Claudio de Senna Frederico, que "deve ter tido alguma parcela de influência na decisão da sindicância". Em entrevistas, Frederico vinha afirmando falha humana há pelo menos quatro dias.
O diretor de operação e manutenção da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), João Roberto Zaniboni, já havia admitido nesta semana, em entrevista coletiva, que os trens da empresa não contêm calços que poderiam servir de freios para as composições em uma eventual emergência.
Ele acrescentou que normas adotada pela CPTM em março deste ano obrigam o porte deste tipo de equipamento dentro dos trens.
O diretor afirmou ainda que a composição contava com três freios: o reustático -que não funcionaria sem energia elétrica, o pneumático - a base de ar comprimido-, e o de estacionamento -para emergências.
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