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25/04/2003
-
22h01
da Folha de S.Paulo, no Rio
Cerca de 250 policiais estão envolvidos na operação integrada das polícias Civil e Militar para prender os responsáveis pelo ataque ao microônibus da PM (Polícia Militar), na favela da Maré, na noite de segunda-feira. Mas nenhum dos comandantes da ação aposta na prisão de todos os envolvidos até domingo, último dia do prazo dado à polícia pelo secretário de Segurança demissionário, coronel Josias Quintal.
O coordenador da base operacional da Maré, delegado Luiz Alberto Andrade, da DRE (Delegacia de Repressão aos Entorpecentes) relativizou o ultimato: "Ele queria uma resposta imediata. Um ataque a 20 policiais é um abuso, uma afronta e nós estamos tentando prendê-los o mais depressa possível".
Para ele, o mandante do ataque é o traficante Nei Conceição da Cruz, o Facão, que controla o tráfico na Baixa do Sapateiro, onde aconteceu o ataque.
Segundo as investigações do delegado, Facão faria parte do TC (Terceiro Comando) até três meses atrás, quando teria se desentendido com o líder da facção, Paulo César Silva dos Santos, o Linho. Ele está tentando ganhar territórios no complexo da Maré e fundar sua própria facção, a FFF, Facção Firmada pelo Facão.
O futuro comandante do Batalhão da Maré, coronel Ubiratan Ângelo, disse que "só o domingo dirá" se a polícia vai conseguir cumprir o prazo dado por Quintal. "A principal preocupação é o cumprimento da missão. Recebo o prazo como um desafio", disse ele.
O delegado da 21ª DP (Bonsucesso), Reginaldo Guilherme, afirmou ter identificado doze supostos responsáveis pelo ataque ao microônibus. Sobre o prazo dado pelo secretário de Segurança Pública Josias Quintal, disse não saber se ele será cumprido.
Especial
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250 policiais procuram responsáveis por ataque a PMs no Rio
FABIANA CIMIERIda Folha de S.Paulo, no Rio
Cerca de 250 policiais estão envolvidos na operação integrada das polícias Civil e Militar para prender os responsáveis pelo ataque ao microônibus da PM (Polícia Militar), na favela da Maré, na noite de segunda-feira. Mas nenhum dos comandantes da ação aposta na prisão de todos os envolvidos até domingo, último dia do prazo dado à polícia pelo secretário de Segurança demissionário, coronel Josias Quintal.
O coordenador da base operacional da Maré, delegado Luiz Alberto Andrade, da DRE (Delegacia de Repressão aos Entorpecentes) relativizou o ultimato: "Ele queria uma resposta imediata. Um ataque a 20 policiais é um abuso, uma afronta e nós estamos tentando prendê-los o mais depressa possível".
Para ele, o mandante do ataque é o traficante Nei Conceição da Cruz, o Facão, que controla o tráfico na Baixa do Sapateiro, onde aconteceu o ataque.
Segundo as investigações do delegado, Facão faria parte do TC (Terceiro Comando) até três meses atrás, quando teria se desentendido com o líder da facção, Paulo César Silva dos Santos, o Linho. Ele está tentando ganhar territórios no complexo da Maré e fundar sua própria facção, a FFF, Facção Firmada pelo Facão.
O futuro comandante do Batalhão da Maré, coronel Ubiratan Ângelo, disse que "só o domingo dirá" se a polícia vai conseguir cumprir o prazo dado por Quintal. "A principal preocupação é o cumprimento da missão. Recebo o prazo como um desafio", disse ele.
O delegado da 21ª DP (Bonsucesso), Reginaldo Guilherme, afirmou ter identificado doze supostos responsáveis pelo ataque ao microônibus. Sobre o prazo dado pelo secretário de Segurança Pública Josias Quintal, disse não saber se ele será cumprido.
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