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Reunião entre agentes da PF e governo termina sem acordo; paralisação continua
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da Reportagem Local
A reunião entre representantes da Polícia Federal e o Ministério do Planejamento, realizada na noite desta quarta-feira em Brasília, terminou sem acordo. Segundo a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), 70% do efetivo da corporação aderiu à paralisação de hoje em todo o país.
Agentes da PF se reúnem com governo; 70% aderiu à paralisação
PF faz operação padrão em aeroporto de São Paulo
PF faz paralisação em todo o país e promete operação padrão em Congonhas
O Sindpolf (Sindicato dos Servidores da Polícia Federal no Estado de São Paulo) afirmou que a paralisação continua e que nos próximos dias haverá uma reunião de representantes para definir os rumos do movimento.
A Fenapef informou que o governo afastou a hipótese de reajuste salarial e que só aceita debater o assunto no segundo semestre. "O problema da diferença salarial entre as carreiras típicas do Estado foi criado pelo governo", disse Marcos Wink, presidente da Fenapef, pelo microblog Twitter.
A federação afirmou que 18 Estados paralisaram suas atividades durante o dia de hoje. Em São Paulo, os agentes realizaram durante 30 minutos, no início da tarde de hoje, a operação padrão no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo).
"A ideia é paralisar para chamar a atenção do governo. Não queremos parar de uma vez porque sabemos que isso prejudica muito a população", disse Rogério de Almeida Lopes, presidente do Sindpolf, por meio de nota.
De acordo com Lopes, os servidores da PF recebem menos do que outras categorias que exigem qualificação inferior ou semelhante, como os profissionais da Abin (Associação Brasileira de Inteligência).
Segundo a Fenapef, na reunião o ministério afirmou que não há definição política para ajustar carreira com ajuste de salário, apesar de não questionar a legitimidade das reivindicações dos policiais.
Reivindicações
Os policiais reivindicam a equiparação salarial com outras carreiras que exigem o ensino superior de seus funcionários. Desde 2002, segundo a federação, os policiais federais tiveram 83,3% de reajuste salarial, enquanto que as demais carreiras do Poder Executivo tiveram variações de 140% a 552,8%.
Os agentes reivindicam, ainda, a aprovação da lei orgânica da instituição, que está em discussão no Congresso Nacional.
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