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Motoristas de ônibus decidem entrar em greve no Rio; paralisação pode afetar 3 milhões
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da Agência Brasil
Os rodoviários da cidade do Rio de Janeiro vão entrar em greve a partir de 0h hora da próxima segunda-feira (24). A decisão foi tomada em assembleia realizada na noite desta sexta, na sede social do Sindicato dos Rodoviários do município, no bairro de Rocha Miranda. As 45 empresas de ônibus que operam no município têm uma frota de 7.700 ônibus e transportam por dia mais de 3 milhões de passageiros.
A categoria reivindica reajuste salarial de 15%, além de vale-refeição mensal de R$ 150 e o término da dupla função, onde o motorista também exerce a função de cobrador, entre outras vantagens. Os patrões aceitam elevar o vale-refeição de R$ 63 para R$ 70 por mês, mas não acenam com qualquer reajuste salarial.
O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários do município do Rio, Oswaldo Garcia, diz que já está marcada uma audiência de conciliação na próxima segunda-feira, no TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Em seguida, às 16h, será feita nova assembleia para avaliar os rumos do movimento.
A Rio Ônibus, que representa os donos de empresas de ônibus distribuiu nota afirmando que a greve é injusta e ilegal, até porque o acordo coletivo da categoria acabou de ser assinado, estando, inclusive, na Delegacia Regional do Trabalho (DRT).
O sindicato dos patrões disse que encaminhou documento à Secretaria de Segurança Pública para montar um esquema para garantir a saída dos ônibus da garagem das empresas. E conformou que entrará na Justiça para que a greve seja considerada ilegal.
A Secretaria Estadual de Transportes já pediu às concessionárias de serviços público do estado, como trens, barcas e metrô, o reforço da frota. A recomendação é que os transportes públicos operem com a capacidade total de passageiros para tentar reduzir o prejuízo com a falta de ônibus para a população.
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