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30/04/2003
-
04h56
A Câmara Municipal entra hoje com pedido de quebra de sigilo bancário de três suspeitos de envolvimento no esquema fraudulento de postagem do Legislativo. "Trata-se de um crime sem proporções. Queremos ir até as últimas consequências na investigação", disse, ontem, o presidente da casa, Arselino Tatto (PT).
As contas bancárias que terão o sigilo quebrado pertencem aos sócios da franquia dos Correios na rua Luis Góis, na Vila Mariana (zona sul), e ao chefe do serviço de postagem da Câmara.
Sindicância interna do Legislativo constatou que, há nove anos, o departamento de postagem utiliza os serviços da franquia da Vila Mariana. Pelo contrato com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), as cartas devem ser postadas na agência central, que não é franqueada.
A sindicância rastreou três cheques de pagamento a serviços, que somam cerca de R$ 750 mil, e verificou que dois deles foram parar nas contas pessoais dos sócios da franquia. Os cheques eram endossados com um carimbo supostamente falso da EBCT.
Por conta da fraude, o relatório estimou prejuízo anual de R$ 18,3 milhões aos cofres públicos, calculado pela média das tarifas dos Correios multiplicada pelo volume de cartas postadas pela Câmara (330 mil/ano).
"Na verdade não há um número preciso do prejuízo, que foi alto. Há vários outros cheques que não foram rastreados", disse Tatto.
O presidente da Câmara firmou parceria com o Ministério Público Estadual, entregando ontem o relatório preliminar de sindicância ao promotor Saad Mazloum.
Câmara de SP pede quebra de sigilo de suspeitos em esquema de cartas
da Folha de S.PauloA Câmara Municipal entra hoje com pedido de quebra de sigilo bancário de três suspeitos de envolvimento no esquema fraudulento de postagem do Legislativo. "Trata-se de um crime sem proporções. Queremos ir até as últimas consequências na investigação", disse, ontem, o presidente da casa, Arselino Tatto (PT).
As contas bancárias que terão o sigilo quebrado pertencem aos sócios da franquia dos Correios na rua Luis Góis, na Vila Mariana (zona sul), e ao chefe do serviço de postagem da Câmara.
Sindicância interna do Legislativo constatou que, há nove anos, o departamento de postagem utiliza os serviços da franquia da Vila Mariana. Pelo contrato com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), as cartas devem ser postadas na agência central, que não é franqueada.
A sindicância rastreou três cheques de pagamento a serviços, que somam cerca de R$ 750 mil, e verificou que dois deles foram parar nas contas pessoais dos sócios da franquia. Os cheques eram endossados com um carimbo supostamente falso da EBCT.
Por conta da fraude, o relatório estimou prejuízo anual de R$ 18,3 milhões aos cofres públicos, calculado pela média das tarifas dos Correios multiplicada pelo volume de cartas postadas pela Câmara (330 mil/ano).
"Na verdade não há um número preciso do prejuízo, que foi alto. Há vários outros cheques que não foram rastreados", disse Tatto.
O presidente da Câmara firmou parceria com o Ministério Público Estadual, entregando ontem o relatório preliminar de sindicância ao promotor Saad Mazloum.
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