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06/05/2003 - 01h02

Beira-Mar retorna a presídio de segurança máxima de SP

da Folha Online

Em uma operação sigilosa que durou mais de nove horas, o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi transferido da carceragem da Polícia Federal de Alagoas, em Maceió, para o presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo).

O avião que transportava Beira-Mar pousou no aeroporto de Presidente Prudente, distante cerca de 20 quilômetros de Presidente Bernardes por volta da 0h55. De lá, ele foi levado de helicóptero para o presídio.

Esta é a segunda vez que Beira-Mar ficará no presídio paulista.

Alexandre Campbell/FI O traficante Beira-Mar
No final da manhã de ontem, Beira-Mar havia deixado a carceragem da PF em Maceió para uma consulta dentária. Retornou para a carceragem e, por volta das 3h05, seguiu de helicóptero para o aeroporto, onde embarcou em um Cessna da Polícia Federal.

A aeronave fez um pouso em Brasília, onde ficou por cerca de 30 minutos no hangar da Polícia Federal para reabastecer, e às 22h05, partiu para o interior de São Paulo.

Beira-Mar ficou 39 dias na Superintendência da Polícia Federal na capital alagoana.


Transferências

Ligado ao CV (Comando Vermelho), Beira-Mar foi transferido de Bangu 1 para a penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes (SP) após a onda de violência que atingiu o Rio no final de fevereiro. As ações foram atribuídas à facção criminosa.

Depois de quase um mês em São Paulo, o traficante foi levado para Alagoas, com prazo máximo de 40 dias de permanência. A idéia do governo era federalizar um presídio no Piauí para transferi-lo. A federalização, porém, não ocorreu.

Gastos

A permanência de Beira-Mar em Alagoas causou um custo adicional aos cofres da Polícia Federal de mais de R$ 400 mil _o equivalente a 1.666 salários mínimos.

Os recursos liberados com a autorização do Ministério da Justiça são utilizados na mobilização de um efetivo de cerca de 140 agentes e delegados da Polícia Federal (pagamento de diárias, adicional noturno, hospedagem, alimentação e deslocamentos diários), custos com a manutenção de duas aeronaves (um helicóptero e um bimotor), compra de equipamentos de segurança (instalação de cerca elétrica em 90% da área externa da Superintendência da PF em AL), pagamento de combustíveis e outros gastos operacionais.

Leia mais
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