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06/05/2003
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22h23
da Agência Folha, em Belém
A Polícia Federal prendeu hoje à tarde no Aeroporto Internacional de Belém (PA) um homem japonês acusado de biopirataria. Ele tentava transportar para o Japão 20 caixas com 77 espécies de peixes comestíveis, três moreias, uma tartaruga e uma arraia _todos na listas de animais proibidos de deixar o país.
O Ibama e a Delegacia Federal da Agricultura suspeitaram da lista contendo os nomes dos peixes apresentada pelo japonês Minoru Hoshi e vistoriaram cinco caixas de isopor. A nota dos peixes estava e nome da empresa R. F. Moraes Importação e Exportação _que tem autorização para transportar apenas peixes permitidos na legislação.
Hoshi também não tinha o laudo da Delegacia Federal da Agricultura autorizando a saída dos animais. O dono da empresa, José Ribamar Barra, disse que não sabia que a carga continha peixes proibidos de exportação.
"Ele [Hoshi] será enquadrado na lei de crimes ambientais", disse o superintendente da Polícia Federal do Pará, Geraldo Araújo.
A empresa pagará cerca de R$ 38 mil em multas, segundo o Ibama. Segundo o órgão, Hoshi tinha 34 caixas, mas 20 delas continuam espécies proibidas para exportação. As demais caixas continham peixes ornamentais.
Segundo a assessoria de imprensa do Ibama no Pará, foram apreendidos 24 peixes jacundá, um mandubi, 14 dourados, três camarões-pitu, três surubins, 25 pacamões, uma arraia, três moreias, dois filhotes de pirarucu, um siri, uma tartaruga e dois tucunarés.
Essa foi a segunda apreensão do ano com suspeita de biopirataria no Aeroporto Internacional de Belém. No início do ano, o Ibama apreendeu arraias que seriam levadas para a Europa.
Segundo o Ibama, as arraias são capturadas, em geral, no rio Xingu e o seu ferrão é usado para o desenvolvimento de anestésicos.
Japonês é preso em aeroporto no Pará acusado de biopirataria
MAURÍCIO SIMIONATOda Agência Folha, em Belém
A Polícia Federal prendeu hoje à tarde no Aeroporto Internacional de Belém (PA) um homem japonês acusado de biopirataria. Ele tentava transportar para o Japão 20 caixas com 77 espécies de peixes comestíveis, três moreias, uma tartaruga e uma arraia _todos na listas de animais proibidos de deixar o país.
O Ibama e a Delegacia Federal da Agricultura suspeitaram da lista contendo os nomes dos peixes apresentada pelo japonês Minoru Hoshi e vistoriaram cinco caixas de isopor. A nota dos peixes estava e nome da empresa R. F. Moraes Importação e Exportação _que tem autorização para transportar apenas peixes permitidos na legislação.
Hoshi também não tinha o laudo da Delegacia Federal da Agricultura autorizando a saída dos animais. O dono da empresa, José Ribamar Barra, disse que não sabia que a carga continha peixes proibidos de exportação.
"Ele [Hoshi] será enquadrado na lei de crimes ambientais", disse o superintendente da Polícia Federal do Pará, Geraldo Araújo.
A empresa pagará cerca de R$ 38 mil em multas, segundo o Ibama. Segundo o órgão, Hoshi tinha 34 caixas, mas 20 delas continuam espécies proibidas para exportação. As demais caixas continham peixes ornamentais.
Segundo a assessoria de imprensa do Ibama no Pará, foram apreendidos 24 peixes jacundá, um mandubi, 14 dourados, três camarões-pitu, três surubins, 25 pacamões, uma arraia, três moreias, dois filhotes de pirarucu, um siri, uma tartaruga e dois tucunarés.
Essa foi a segunda apreensão do ano com suspeita de biopirataria no Aeroporto Internacional de Belém. No início do ano, o Ibama apreendeu arraias que seriam levadas para a Europa.
Segundo o Ibama, as arraias são capturadas, em geral, no rio Xingu e o seu ferrão é usado para o desenvolvimento de anestésicos.
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