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09/05/2003
-
00h13
O secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, responsabilizou o modelo econômico vigente no país pela situação de violência em vários Estados.
Segundo o secretário, "o modelo econômico concentrador de riquezas favorece o sistema financeiro, mas deixa de criar postos de trabalho, com menor oportunidade de emprego, jogando na exclusão social uma quantidade enorme de pessoas que funcionam como massa de manobra e material humano que acaba servindo primeiro à deliquência e depois ao crime organizado". Garotinho disse ainda que somente na região metropolitana do Rio, onde existem cerca de 10 milhões de pessoas, 700 mil são vítimas das drogas.
O secretário também afirmou que, em consequência disso, os Estados estão enfrentando um novo tipo de crime para o qual não estão preparados. "Trata-se do crime contra o estado democrático de direito."
Garotinho acredita que com a cooperação do governo federal, o Estado do Rio vai agir com mais eficiência, colocando em prática ações inteligentes e recursos tecnológicos na luta contra a criminalidade.
As declarações foram dadas durante o seminário "Violência e Segurança Pública", aberto nesta quinta-feira (8), na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro.
Com Agência Brasil
Garotinho atribui violência ao modelo econômico brasileiro
da Folha OnlineO secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, responsabilizou o modelo econômico vigente no país pela situação de violência em vários Estados.
Segundo o secretário, "o modelo econômico concentrador de riquezas favorece o sistema financeiro, mas deixa de criar postos de trabalho, com menor oportunidade de emprego, jogando na exclusão social uma quantidade enorme de pessoas que funcionam como massa de manobra e material humano que acaba servindo primeiro à deliquência e depois ao crime organizado". Garotinho disse ainda que somente na região metropolitana do Rio, onde existem cerca de 10 milhões de pessoas, 700 mil são vítimas das drogas.
O secretário também afirmou que, em consequência disso, os Estados estão enfrentando um novo tipo de crime para o qual não estão preparados. "Trata-se do crime contra o estado democrático de direito."
Garotinho acredita que com a cooperação do governo federal, o Estado do Rio vai agir com mais eficiência, colocando em prática ações inteligentes e recursos tecnológicos na luta contra a criminalidade.
As declarações foram dadas durante o seminário "Violência e Segurança Pública", aberto nesta quinta-feira (8), na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro.
Com Agência Brasil
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