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10/05/2003 - 03h42

Para secretário de SP, tráfico tenta colocar população de joelhos no Rio

da Agência Folha, em Presidente Prudente

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, afirmou que a ação dos traficantes no Rio de Janeiro é uma tentativa de colocar a "população de joelhos" e um atentado contra a democracia.

A afirmação foi feita a uma rádio de Presidente Prudente, interior de São Paulo, durante entrevista sobre as investigações em torno da morte do juiz-corregedor de Presidente Prudente, Antônio José Machado Dias, 47, assassinado em 14 de março.

Para o secretário, o assassinato do juiz teria sido motivado por vingança e não um atentado contra a democracia. Segundo Abreu Filho, "a morte do juiz foi muito mais uma relação pessoal do magistrado em face dos bandidos."

Para ele, o fato "não tira a importância" do homicídio, mas "tranquiliza a população". "Demonstra que não é um atentado ao estado democrático, no sentido de colocar a população de joelhos, como a gente vê muitas vezes, pelo menos nas cenas, no vizinho Estado do Rio de Janeiro."

O secretário classificou como "bravata" e "demagogia" a promessa de solução imediata para o problema da violência no Rio. "Dizer que a partir de amanhã termina o crime porque o secretário da Segurança assumiu falando grosso é bravata, demagogia e eu não vou fazer aqui", afirmou, em entrevista à rádio Comercial AM de Presidente Prudente.

O secretário disse ontem, em São Paulo, depois de entregar medalhas a parentes de policiais mortos em serviço, que não se lembrava de ter usado a expressão "de joelhos" ao falar da população do Rio de Janeiro. "Preciso ver o contexto. Dei sete entrevistas seguidas. Não falaria isso da população do Rio. A população do Rio está assustada, com razão", afirmou o secretário.
 

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