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11/05/2003 - 20h05

Policiais morrem, favela é ocupada e Rio troca comandantes da PM

da Folha Online

No mesmo dia em que traficantes mataram dois PMs e trocaram tiros com militares em um parque bélico do Exército, o governo do Rio de Janeiro decidiu trocar vários comandantes de batalhão da PM. Em represália à morte dos policiais, a PM armou uma mega-operação para ocupar o Complexo do Alemão (zona norte), uma das maiores favelas do Rio.

Havia necessidade de mudar, disse o secretário da Segurança Pública do Rio, Anthony Garotinho. A Polícia Civil do Estado também deverá sofrer mudanças, mas elas não foram adiantadas.

Investigados

Entre as mudanças no comando dos batalhões da PM está a nomeação do tenente-coronel Álvaro Rodrigues Garcia para o batalhão de Benfica (zona norte). Ele é acusado de ter participado do episódio que, em 1997, ficou conhecido como 'muro da vergonha'.

Na ocasião, um cinegrafista amador flagrou policiais espancando moradores da Cidade de Deus.

Também houve a ocupação do complexo do Alemão (zona norte), onde dois policiais militares foram mortos hoje durante confronto com criminosos. O tiroteio ocorreu na favela Fazendinha. Os cabos Sidney José da Silva Pacheco e Augusto Cerdeira chegaram a ser socorridos, mas não resistiram aos ferimentos. Outro policial está internado.

Parque bélico

Durante a madrugada, criminosos trocaram tiros com militares da Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, na madrugada de hoje.

O tiroteio ocorreu com militares que protegem o Parque de Material Bélico. A reportagem não conseguiu localizar responsáveis pela Aeronáutica para comentar o caso até a publicação desta reportagem.

Os tiros teriam sido disparados por criminosos da vizinha favela Parque Royal, segundo a Agência Brasil. Não há confirmação se o grupo conseguiu invadir o local, se levou material e como fugiu durante o tiroteio.

Morro da Mineira

Oito pessoas morreram na última sexta-feira durante uma operação policial no morro da Mineira (Catumbi, região central). Eles teriam reagido a tiros à chegada dos policiais à favela.

Durante a operação que contou com 60 policiais civis, 15 carros e um helicóptero, foram apreendidos dois fuzis, pistolas e revólveres e uma mochila com drogas. O objetivo era confirmar denúncia de que estava escondido em favelas do Catumbi o bando acusado de ter baleado a estudante Luciana Gonçalves de Novaes, 19, no pátio da Universidade Estácio de Sá, no último dia 5.
 

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